Time de Dourados é campeão do 1º Torneio de Futebol Feminino Indígena
O evento contou com seis equipes: Aquidauana, Bodoquena, Campo Grande, Dourados, Miranda e Sidrolândia
O time de futebol feminino indígena de Dourados foi o campeão da primeira edição do Torneio de Futebol Feminino Indígena, promovido pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho). Por dois a zero, a equipe douradense venceu o time formado por garotas de aldeias da cidade de Bodoquena.
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O time de futebol feminino indígena de Dourados foi campeão da primeira edição do Torneio de Futebol Feminino Indígena, promovido pelo MPT (Ministério Público do Trabalho), vencendo a equipe de Bodoquena por 2 a 0. O torneio, que contou com seis equipes de diferentes cidades, teve como objetivo promover a educação e o aprendizado para as meninas indígenas, além de incentivar o esporte. A equipe campeã e o segundo lugar receberam troféus e uniformes completos, enquanto o terceiro e o quarto lugar levaram troféus e bolas.
Treinador do grupo, Jerry Jerônimo ficou muito emocionado com a vitória. “É difícil dimensionar a importância, significa a quebra de muitas barreiras para nossa equipe. Viemos sem apoio nenhum e conseguimos conquistar a vitória. Esperamos por um olhar público para todas as aldeias e que haja apoio para o esporte”, comemorou.
Realizado na Praça Esportiva Elias Gadia, o torneio contou com seis equipes: Aquidauana, Bodoquena, Campo Grande, Dourados, Miranda e Sidrolândia. O desembargador e gestor regional do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem do Trabalho, João de Deus Gomes de Souza, disse que é um sonho o torneio com as meninas indígenas.
“Há três anos começamos o torneio masculino e elas vieram, pedindo pela oportunidade porque queriam participar também”, disse, enfatizando que entre as exigências para que as garotas participem está a de que estejam matriculadas em escolas. “Nosso objetivo é plantar a semente da educação e do aprendizado para que sejam futuras médicas, engenheiros, psicólogas”.
Guarani-kaiowá do time de Dourados, Viviane Benício, 21, afirma que todas lutaram muito para estar lá. Ele é lateral direita e meio-campo da equipe. “Tivemos uma derrota, mas conseguimos nos recuperar”, pontuou.
Atacante do time de Bodoquena, que ficou em segundo lugar, Edileusa Almeida, 32, diz que a competição é muito importante e “estamos felizes, independente do resultado, já saímos vitoriosas daqui”. Ela é da etnia kadiwéu.
Por fim, Talia Figueiredo, 26 é goleira da equipe de Sidrolândia, que ficou em terceiro lugar. “Estamos felizes. O objetivo era o primeiro lugar, mas já valeu a pena. A competição é muito boa, bem organizada. Estamos muito contentes”, sustentou. Ela é terena.
A equipe campeã e o segundo lugar levam pra casa troféus e uniforme completo das equipes; o terceiro leva troféu e seis bolas e o quarto, troféu e três bolas.
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