Após reuniões na madrugada, saída da Solurb já está certa
As razões - O prefeito Alcides Bernal (PP) já tem os seus motivos – e são milhões – para tentar retirar a Solurb do serviço de coleta de lixo de Campo Grande. Ligado a prefeitura de Sorocaba, onde sua empresa presta consultoria, o secretário Disney Fernandes, de Finanças, foi a ponte e o maior interessado no negócio.
As cifras - Bernal pretende romper o contrato com a Solurb, que vence em 2037, e contratar, em situação emergencial, dispensando a licitação, a empresa Heleno e Fonseca, que ficou em segundo lugar na concorrência de Campo Grande. O martelo já foi batido com a empresa de São Paulo e definido os valores.
As imagens - No dia 11 de dezembro, o Campo Grande News divulgou, com exclusividade, vídeo onde o prefeito aparece saindo de reunião noturna e fora da agenda oficial com assessores, o empresário Thiago Verrone, acusado de extorquir a Solurb, e o secretário de Finanças de Sorocaba, Aurilio Sérgio Costa Caiado.
A defesa - O sinal de alerta foi acendido na Solurb. A empresa prepara recursos para garantir o contrato judicialmente. A defesa inclui farta documentação que indica manobra para excluí-la do serviço de limpeza da cidade. A prefeitura, segundo os advogados da Solurb, não tem justificativa para trocar de empresa.
Troca de extremos - Quem entende do jogo especula que um procurador deve ser indicado nesta segunda-feira para o lugar de Marcos Alex no comando do Gaeco e não um promotor.
Tradição - Marcos Alex foi um dos poucos promotores a desempenhar a função. A justificativa é de que um procurador poderia tratar as investigações de forma mais isenta, sem paixões.
Carne daqui - Um dos restaurantes mais famosos do Brasil tem usado Mato Grosso do Sul como publicidade. A Figueira Rubaiyat destaca no cardápio cortes de carne do criadouro próprio, mantido aqui no Estado.
Mal na fita - Filme de terror, rodado em Paranaíba, estreou com crítica das piores em São Paulo. As reclamações de quem assistiu “Condado Macabro” são sobre “enrolação ao extremo” “pouco sangue”, “piadinhas sem graça” e “terrível falta de ritmo”. Os únicos pontos positivos destacados são as locações em Mato Grosso do Sul e a trilha sonora brega romântica.
Na Justiça - A Bigolin, empresa sul-mato-grossense de materiais de construção, parece estar enfrentando dificuldades financeiras nas unidades de São Paulo, especificamente em Ilha Solteira. Os funcionários daquela filial não receberam o décimo-terceiro salário e rescisões e acionaram a Justiça, que determinou a apreensão de bens e a lacração do prédio.
Crise - Com o prédio lacrado, a empresa fica impossibilitada de retirar qualquer bem de lá. Para a Justiça, essa é a garantia de que os direitos trabalhistas serão pagos. Por lá a gerência não quis comentar o assunto, assim como aqui, em Campo Grande. Os proprietários negaram crise financeira e disseram que falariam essa semana sobre o assunto.