Campo Grande só tem 'pasto e bebedouro', cutuca deputado
Pasto e bebedouro – O deputado estadual Lídio Lopes (PEN) criticou a situação das ruas de Campo Grande. Diz ter ouvido falar que "só tem pasto e bebedouro na cidade", se referindo ao lixo e buracos na Capital. O parlamentar não deixa de cutucar seu antigo desafeto político, o prefeito Alcides Bernal (PP), que quis expulsá-lo do partido e ainda ficar com sua vaga de deputado.
Máquina parada – Comentando o fato de licitações da merenda escolar e kit escolares ocorrerem praticamente após o início das aulas em Campo Grande, o vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), disse na sessão e ontem na Câmara Municipal que os prefeitos Alcides Bernal e Gilmar Olarte (ambos do PP) não fizeram a "máquina funcionar". Para ele, o próximo prefeito da Capital terá dificuldade para recuperar o tempo perdido. Carlão considera quatro anos de prejuízos à população de Campo Grande.
Não sabemos – A Prefeitura de Campo Grande alega que ainda não sabe se o contrato com a Solurb é legal. O procurador-geral do município, Denir de Souza Nantes, afirma que não tem data para conclusão do parecer sobre a legalidade do acordo. “O procedimento licitatório é bastante complexo, então temos que ter critério de análise. Não podemos tomar uma atitude de uma hora para outra porque é um contrato sensível”, diz.
Andando – Titular da Seintrha, a pasta de obras da Prefeitura de Campo Grande, Amilton Oliveira afirma que está andando a parceria com o Exército para asfaltar trecho de corredor do transporte coletivo da cidade. “Estamos bem adiantados no convênio. Ontem mesmo conversei com o coronel Queiroz. Não posso te falar uma data, mas que vamos assinar, nós vamos”, garante ele.
Ironia – Soou como ironia a declaração do deputado federal Geraldo Resende (PMDB) "elogiando" a postura do prefeito, Murilo Zauith (PSB), de se manter "neutro" na disputa pela prefeitura de Dourados na eleição deste ano. Para interlocutores de Murilo, Geraldo quis mandar um recado ao prefeito, de que seria mais prudente não apoiar ninguém, já que dificilmente o deputado teria o apoio do socialista.
Na base – O deputado estadual Ângelo Guerreiro (PSDB) diz que ainda vai ouvir sua base eleitoral sobre o possível apoio do PMDB nas eleições deste ano, em Três Lagoas. Adiantou que terá muitas dificuldades, já que está sendo cobrado para não fazer a parceria. "Estamos vendo o que pode ser feito", diz ele.
De que lado – O tucano lembrou que esteve em lado oposto na eleição municipal passada e que, na época, tanto o deputado estadual Eduardo Rocha como a senadora Simone Tebet, ambos do PMDB, pediram votos para a atual prefeita e foram influentes na decisão final. "Ela (Márcia Moura) foi eleita em função do apoio deles, que depois pularam fora", destacou.
Apoio possível – Eduardo Rocha explicou que esta parceria com Guerreiro pode ocorrer, porque o tucano já foi da sua base aliada no passado e que, caso o PMDB confirme este apoio, não vai pedir nenhuma pasta na prefeitura e sequer tem a pretensão de indicar o vice nesta chapa tucana.
Fila sucessória – Em Campo Grande, Rocha diz que o PMDB tem uma “fila sucessória” de nomes para disputar a Prefeitura. O primeiro do grupo, segundo Rocha, é o ex-governador André Puccinelli, que já reiterou, em diversas ocasiões, que não se candidatará neste ano. Outros peemedebistas no páreo seriam os senadores Waldemir Moka e Simone Tebet, que também já disseram não ter a intenção de concorrer. Por fim, o deputado federal Carlos Marun disse que se coloca à disposição do PMDB, mas só se o partido não tiver outra opção.
Esperando – Atualmente no PT do B, mas já de saída, o deputado estadual Márcio Fernandes reitera que espera apenas a promulgação da janela partidária, que dá 30 dias para quem quer sair do atual partido sem que corra risco de perder o mandato, para entrar no PMDB. Ele, segundo Rocha, está no fim da fila citada para uma possível candidatura.
(com a redação)
