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Candidata causa polêmica por usar cavalo em adesivaço

Anahi Zurutuza e Silvia Frias | 05/10/2020 06:00
Simone Oliveira, candidata conhecida como Simone Xucra, posa para foto com cavalo adesivado no lombo (Foto: Facebook/Reprodução) 
Simone Oliveira, candidata conhecida como Simone Xucra, posa para foto com cavalo adesivado no lombo (Foto: Facebook/Reprodução)

Clima quente – Na cidade mais quente do Mato Grosso do Sul nesta semana, ato de campanha da candidata a vereadora Simone Oliveira, mais conhecida como Simone Xucra (MDB), esquentou ainda mais o clima. Em adesivaço no fim de semana, a postulante apareceu nas ruas de Água Clara com um cavalo e uma vaca, gerando protestos nas redes sociais.

Revolta – Quem puxou a fila foi a também candidata a vereadora, mas em Três Lagoas, Charlene Bortoleto (PDT). “Repúdio total! Não é porque sou candidata, não é por esse adesivo ser de candidato do mesmo partido que eu [Edvaldo Alves Queiroz, o Tupete, concorre à prefeitura de Água Clara pelo PDT], que irei passar pano pra alguém! Esse povo sem noção está adesivando animais pra fazer política. Vou denunciar aos órgãos competentes essa barbaridade”, postou em rede social.

Chuva de comentários – Protetores de animais e simpatizantes com a causa denunciaram a exploração dos bichos para a campanha eleitoral, enquanto defensores de Simone Xucra foram rapidamente defendê-la.

Resposta – A candidata em Água Clara também não deixou por menos. “Charlene, não entendo o motivo do seu repúdio. Esse cavalo é de minha propriedade há mais de 7 anos e trato dele muito bem. Sempre usei ele como meio de locomoção para andar da cidade, e ontem não foi diferente! O cavalo é meu, e faço dele o que eu quero!”.

Condenação - O narcotraficante Sérgio Arruda Quintiliano Neto, o “Minotauro”, conhecido como um dos principais chefes do crime organizado na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul, foi condenado a 1 ano de reclusão pelo crime de falsidade ideológica.

Descoberta – Conforme a denúncia, o crime foi descoberto durante as investigações do assassinato do investigador da Polícia Civil, Wescley Vasconcelos Dias, o Baiano, em Ponta Porã. Ainda segundo a acusação, “Minotauro” seria o mandante da execução e usou RG falso para se esconder no Paraguai.

Perícia – Laudo pericial comprovou que as impressões digitais apresentadas na ficha de identificação de Sérgio Arruda eram as mesmas cadastradas na identidade de Celso Matos Espindola. Para o juiz Marcelo Guimarães Marques, da 2ª Vara Criminal de Ponta Porã, é “improvável, impossível que ele não tenha atuado ativa e conscientemente para tal falsificação”.

Bebê – “Minotauro” usou nome de um bebê morto no documento. “A falsidade fica evidente também porque a pessoa de Celso havia morrido logo após o nascimento”, consta na sentença.

De novo – O prefeito Marquinhos Trad (PSD) voltou a pedir na Justiça a exclusão de postagens ofensivas no Facebook. De acordo com a defesa do prefeito, a página em questão fez publicações “com conteúdo gravemente ofensivo”, relacionando o atual chefe do Executivo a “figuras diabólica, vexatórias, imputações de falsos crimes, entre outras”.

Antes – Em julho, o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) mandou o Facebook excluir vídeo da página intitulada “TRADNÃO” por entender que configurava “propaganda eleitoral antecipada negativa e irregular na internet” e a Justiça estadual também dar decisão favorável ao prefeito Marquinhos Trad (PSD) mandando a página “Nas ruas de CG” excluir memes.

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