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Jogo Aberto

Com metade do dinheiro, obra agora é de quadra em quadra

Por Idaicy Solano e Jackeline Oliveira | 19/12/2023 06:00
Prefeita Adriane Lopes durante lançamento da revitalização da Bom Pastor>
Prefeita Adriane Lopes durante lançamento da revitalização da Bom Pastor>

Grana pela metade – Ao apresentar o projeto de revitalização da Avenida Bom Pastor, na manhã desta segunda-feira (18), a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), admitiu que não tem todo o dinheiro garantido para a obra de cerca de R$ 40 milhões, por isso o projeto vai ser feito "de quadra em quadra, para evitar que seja paralisada por falta de recursos". Por enquanto, somente R$ 23 milhões estão certos, liberados pela própria prefeitura.

Ovo dentro da galinha - Mas Adriane parece bem otimista. Avisa que já fez contatos com bancada federal sul-mato-grossense e diz que a expectativa é de que o projeto atraia investimentos, devido a sua importância para o turismo e economia local. "Eu tenho certeza que não faltará parceiros para avançar nesse projeto", comentou

Pensando longe - A prefeita não economiza nos planos. Diz que em um ano e oito meses de gestão está "mostrando Campo Grande para o Brasil e para o mundo". Ela citou a visita ao Chile e à Rota Bioceânica, e afirmou que Campo Grande tem potencial para se tornar um polo turístico da região. "Nós pretendemos fazer com que o turista passe, pelo menos, dois dias em Campo Grande. E quando o turista chega em uma cidade ele pergunta da gastronomia", lembrando novamente do corredor gastronômico.

Passado no passado - Ela também  comentou sobre o feedback negativo da revitalização do Centro e afirmou que vai avançar no projeto da Bom Pastor sem medo de críticas. "Depois da 14 de Julho, nenhum prefeito quer assinar revitalização nenhuma, com medo de impopularidade. Eu não estou com medo da impopularidade não. Eu gosto de desafios".

Sem peixe – O cardápio mudou para a recepção ontem em Campo Grande dos ministros Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima). Ao contrário de outras visitas, desta vez não teve peixe no menu, nem a versão congelada para dar de presente, como já ocorreu. O governador Eduardo Riedel (PSDB) explicou que levaria a comitiva para almoçar, mas sem pescado: "Marina não come peixe", justificou.

Qual a probabilidade? - Em Campo Grande, de repente, a ministra do Meio Ambiente percebeu que estava ao lado de outras duas ex-candidatas à presidência: Simone Tebet (MDB) e a senadora Soraya Thronicke (Podemos). A sensação foi boa, garantiu Marina Silva. “A gente é capaz de estar aqui juntas, por uma causa maior, e de estarmos aqui dando uma sinalização de que as mulheres devem estar em todos os espaços”.

Em mãos - Os Juristas pela Democracia de Mato Grosso do Sul, em conjunto com professores doutores e pesquisadores de diferentes universidades, elaboraram uma carta entregue nesta segunda-feira (18) à ministra Marina Silva. A ideia é conseguir o apoio ao projeto de lei da deputada federal Camila Jara (PT), que deverá ser protocolado antes do recesso deste final de 2023 na Câmara Federal, a fim de uniformizar em MS e MT as regras para o uso sustentável do Pantanal.

Torcida organizada - A deputada Camila Jara também participou dos eventos, acompanhada de apoiadores e assessores. Parecia até torcida organizada que, entusiasmada, aplaudiu muito a deputada federal quando seu nome foi anunciado. A equipe da petista aproveitou, inclusive, para fazer política e distribuir cartazes com os dizeres “Quem tem fome tem pressa”.

Crise existencial - Durante a cerimônia com os ministros no Bioparque, para assinatura da Lei do Pantanal, o governador disse em tom de brincadeira que o secretário da Segov, Pedro Arlei Caravina, está em crise existencial: não sabe se quer continuar secretário ou ser deputado. “Como ele ainda não sabe, vai ser chamado na vez dos secretários”, avisou Riedel na hora de nomear os presentes.

Casa Rosa – O vereador Victor Rocha (PP) confirmou novo local para realizar o projeto Casa Rosa. Após ser convidado a encerrar as atividades pela diretoria da Maternidade Cândido Mariano, por corte no repasse financeiro realizado pela prefeitura para a manutenção do projeto, o parlamentar e médico comunicou que atenderá na antiga ala de psiquiatria da Santa Casa. Os atendimentos servem para prevenir e combater o câncer de mama.


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