Com provas "sumidas", força-tarefa tem trabalho dobrado
Bem complexo - Um dos desafios da força-tarefa que investiga execuções por milícia armada em Campo Grande, cuja chefia é atribuída à família Name, é ter provas suficientes para formalizar acusações, notadamente dos mandantes dos crimes. Até arquivos de mídia que poderiam embasar inquéritos foram danificados, segundo informação obtida pela coluna.
Varredura - A unidade onde corriam, e empacavam, as investigações, a DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios) passou por mudanças que vão desde a troca de chefia à substituição de investigadores. Um dos objetivos, agora, é justamente remontar o quebra-cabeça das evidências contra os envolvidos nos crimes. Parece coisa de filme, mas é real.
Fantasma - A força-tarefa reúne também investigadores da Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros) e analisa ao menos 15 casos para decidir se há elementos para desarquivamento. Um deles, segundo apurado, trata de morte ocorrida no começo da década de 2000 e que simplesmente "sumiu" dos registros.
Boca fechada - Quanto aos responsáveis pela 'bagunça' nos trabalhos de apuração policial herdados, há investigações em andamento. Mas na Polícia Civil e no Gaeco (Grupo Especial de Atuação contra o Crime Organizado), a ordem é silêncio absoluto a respeito.
Outras provas - Durante a Operação Omertà, realizada no dia 27 de setembro, foram apreendidos dispositivos eletrônicos nos locais onde houve buscas para recolher elementos contra 23 pessoas apontadas como integrantes de grupo de extermínio. Reunidos em um hd externo, eles estão sob análise da Justiça nas ações já protolocadas. Só um computador com 1 terabite de capacidade de armazenamento.
Quebrado - Com uso de equipamento, os investigadores do Gaeco extraíram os conteúdos das mídias, mas em um dos casos, pelo menos, não foi possível. Pen-drive encontrado com o funcionário da família Name Elton Pedro de Almeida estava com o conector estragado e o conteúdo não pode ser acessado.
Falha nossa - A jornalista Maureen Mattiello teve de se desculpar no ar nesta segunfa-feira (18), de uma gafe cometida no Bom Dia MS. Ela resgatou expressão antiga considerada racista, ao afirmar que o dia era "de branco", para dizer que era dia de retomar a rotina de trabalho.
Reação rápida - A afirmação foi no início do programa. Em temos de redes sociais e conexão imediata com o público, não demorou para as reclamações surgirem e ao final do jornal, Maureen retratou-se. Agradeceu pelo alerta e disse que esse tipo de afirmação não deve ser mais usada.
Desafio - As entrevistas do ex-governador André Puccinelli são conhecidas porque sempre rendem tiradas. Nesta segunda-feira, ao anunciar a saída do comando do MDB, ele desafiou os repórteres para uma "chopada", por sua conta, caso seu partido não se dê bem na eleições de 2023.
Conselho de médico - O ex-governador, com formação em Medicina, disse, ainda, que tomar cerveja é bom para a saúde. "Eu sou crente que cerveja faz bem".