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CPI perde força sem seis dos nove membros

Renata Volpe, Gabriela Couto e Guilherme Correia | 23/02/2023 06:00
Deputados reunidos em sessão da CPI da Energisa. (Foto: Alems/Divulgação)
Deputados reunidos em sessão da CPI da Energisa. (Foto: Alems/Divulgação)

Na geladeira - A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Energisa, que deveria durar 120 dias, está em tramitação há três anos e três meses na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) e com a saída de seis dos nove integrantes, está sem definição. Lucas de Lima (PDT) diz que pretende dar continuidade aos trabalhos, mas precisa verificar como fica a situação diante da saída do presidente, Felipe Orro (PSD), que não concorreu às eleições no ano passado.

Perdas – Além do presidente, a comissão perdeu o vice, o hoje vice-governador, José Carlos Barbosa, o Barbosinha (PP), e o relator, Renan Contar (PRTB), que disputou o governo e portando, não se reelegeu, além de três suplentes – Marçal Filho (PSDB), Eduardo Rocha (MDB) e Evander Vendramini (PP).

Não avançou – A federação entre os partidos Avante, União Brasil e Progressistas não avançou. De acordo com o presidente do Avante, Lúcio Soares, houve apenas uma conversa. “No último encontro nacional ventilou-se isso. Devemos fazer uma federação, mas essa não dará certo”, pontuou.

Estrutura – A meta do Avante é conseguir uma boa estrutura para as próximas eleições. “Eu particularmente vejo que para partidos pequenos complica um pouco mais, porque você disputa vaga dentro do próprio âmbito da federação, com candidatos muito superiores. Isso dificulta muito, porque num mesmo grupo a rivalidade é muito grande. Aqui no Estado nem chegamos a conversar entre os partidos. O que posso dar como certo é que nós devemos seguir dentro do bloco do Centrão”, completou Lúcio.

Silêncio – Já a presidente do PP, senadora Tereza Cristina, não quis falar sobre o assunto. Por meio da assessoria de imprensa, ela ressaltou que “ainda não é algo que tenha certeza que vá acontecer”. Por isso, segundo assessora, “ela não quer falar, por enquanto”. A presidente do União Brasil, senadora Soraya Thronicke, não retornou o contato da reportagem.

Caiu no samba – Parlamentares de Mato Grosso do Sul aproveitaram de formas diferentes os dias de Carnaval, como já mostrou a coluna. Um dos poucos a prestigiar os desfiles das escolas de Campo Grande foi o deputado federal Beto Pereira (PSDB), que caiu no samba, no segundo dia da festa na Praça do Papa, onde se encontrou com os vereadores da Capital, Ronilço Guerreiro (Patriota), e Valdir Gomes (PSD).

Defensor da folia – Beto Pereira, que também esteve em blocos de rua, na Capital, defendeu o Carnaval como “a maior manifestação cultural do País” e diz estar de acordo com o financiamento público da folia. “Uma festa onde, de forma democrática crianças, jovens, adultos, idosos, homens, mulheres, todos podem, no mesmo espaço, desfrutar de entretenimento, diversão e também celebrar toda a nossa cultura”.

Atleta – A primeira-dama do Estado, Mônica Riedel, mostrou que é boa não só na corrida, mas também na bicicleta. Ela aproveitou o feriado na fazenda, na região da Serra de Maracaju, para pedalar com dois amigos. Em 1h39, o trio saiu da sede da propriedade rural e percorreu 10,9 km. Ela aproveitou para compartilhar a aventura nas redes sociais e incentivar os seguidores.

Luto – Natural de Três Lagoas, a ex-deputada federal por Goiás, Íris de Araújo, faleceu aos 79 anos na terça-feira (21), devido a uma síndrome aguda respiratória. Ela era casada com Iris Rezende, ex-governador de Goiás, falecido em 2021 por complicações de um AVC. A ministra de Planejamento e Orçamento, também três-lagoense, Simone Tebet (MDB), publicou uma homenagem à Íris. “Ela foi ao reencontro com o marido, com quem dividiu o nome, a boa política e a vida por seis décadas”.

Partida – Vilã na novela “Terra e paixão”, a atriz Agatha Moreira deixou Mato Grosso do Sul e não deve pisar em solo sul-mato-grossense tão cedo. De folga das gravações, ela aproveitou para acompanhar os desfiles das escolas de samba na Sapucaí, segundo o jornal O Globo. Agatha, que gravou cenas numa plantação em Dourados (MS), volta ao trabalho em março, no Rio de Janeiro. Graça, a personagem, é dona de uma butique na cidade fictícia onde se passa a trama de Walcyr Carrasco. Ela armará uma falsa gravidez para forçar o noivo, Daniel, papel de Johnny Massaro, global que também está em Dourados, a se casar.

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