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CRM silencia sobre suspeita contra médicos

Marta Ferreira | 26/01/2018 06:00

Silêncio – O CRM (Conselho Regional de Medicina) preferiu não se manifestar sobre a suspeita que recai sobre médicos e outros servidores de três hospitais de Campo Grande, de suspeita de um novo esquema de fraude, superfaturamento e desvio de materiais usados para tratamento de cardiopatia. A entidade diz que sua função é investigar comportamento ético e que, mesmo que haja denúncia contra os profissionais, as apurações correm em sigilo.

Ruim para todos - Ao comentar a suspeita sobre um dos médicos, que mantém clínica de hemodinâmica em em dois hospitais da Cassems, o presidente do plano de saúde, Ricardo Ayache, criticou o “mercantilismo da medicina”. Afirmou à coluna que a transformação do ofício, por alguns, em apenas um negócio lucrativo tem impacto negativo para todo o sistema de saúde.

Tudo pela reforma – O ministro Carlos Marun segue levando a sério a tarefa de defender as mudanças propostas pelo governo Temer. Nesta semana, participou de um culto da Igreja Mundial, do apostólo Valdemiro Santigo, com mais de 40 mil pessoas, onde defendeu o projeto.

Boa impressão – Marun elogiou a recepção e disse ter ficado impressionado com a fé dedicada pelos fieis a Valdemiro, personagem polêmico que já foi notícia por suspeita de enriquecimento ilícito.
Respeito – “Querer reduzir a sua importância não deixa de ser um ato de desrespeito em relação às multidões que o respeitam e admiram", declarou Marun.

Sumido – Preso esta semana no Sergipe, o advogado Marcos Ivan Silva, inscrito na OAB de Mato Grosso do Sul, era figura fácil no acompanhamento de casos rumorosos. Vivia dando entrevista.

Coincidências – O último caso em que Silva deu várias entrevistas foi o do assassinato do professor Bruno Soares Santos, ocorrido em fevereiro de 2015. Na época, representou o acusado do crime, Francismar Câmara, que foi condenado a 14 anos de prisão. É a mesma pena recebida pelo advogado por envolvimento em um homicídio na década de 1980.

Depois do expediente – O vereador Vinicius Siqueira (DEM) cumpriu expediente e correu para participar da carreata que, na tarde de quarta-feira (24), reuniu opositores do ex-presidente Lula para comemorar a condenação do petista pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região. “Assim que deu meu horário no fórum eu vim para a carreata”, contou à coluna.

Jornada extra – Vinicius esteve presente nas manifestações de rua de 2015 que pediam o impeachment de Dilma Rousseff e a condenação de envolvidos em corrupção nas gestões petistas –que o lançaram para a vida pública. Mesmo com mandato na Câmara, ele não deixou o emprego de oficial de Justiça no TJMS, o qual concilia com o mandato parlamentar.

Clima de velório - A caravana de Mato Grosso do Sul que foi acompanhar o julgamento de Lula em Brasília voltou de viagem com dois motivos para estar desanimada. Além da condenação do ex-presidente ter sido mantida, um dos líderes do grupo, o presidente da CUT no Estado, Genilson Duarte, ficou em Porto Alegre, preso. Ele estava em um ônibus clandestino e tinha mandado de prisão em aberto no estado.

(Com Humberto Marques e Geisy Garnes)

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