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Delcídio faz silêncio sobre risco de perder acordo

Marta Ferreira | 02/09/2017 07:00

Cadê- O ex-senador pelo PT de MS Delcídio do Amaral não foi encontrado nesta sexta-feira para comentar o pedido de anulação do acordo de delação feito por ele com o MPF (Ministério Público Federal), sob a acusação de que mentiu para se beneficiar. As informações sobre seu paradeiro foram desencontradas.

“Incomunicável” – Em seus números pessoais de telefone, ninguém atendeu. No da esposa, Maika Amaral, a informação dada para uns é que ele estava fora do Estado, em viagem. Entre assessores que já trabalharam com o ex-senador, a informação é de que estava que estava no Pantanal, onde não poderia ser contatado.

‘Mentiras’ – A delação de Delcídio Amaral que citou mais de 70 pessoas, foi apontada pelo MPF como uma espécie de farsa, apenas para tentar se beneficiar, conseguindo penas menores ao custo de uma multa. O documento tem mais de 400 páginas e garantiu a liberdade do senador, em fevereiro de 2016. Ele havia sido preso em novembro de 2015.

Não ligamos- Presidente do PSB, o prefeito de Coxim, Aluísio São José, disse que a legenda não perdeu espaço político com a saída de Gerson Claro do Detran. 'Não era um espaço do partido, em uma parceria ou acordo com o governo, portanto não perdemos o que não era nosso'.

Nós também não - O deputado Dagoberto Nogueira, presidente do PDT, afirmou que a direção do Detran nunca foi do PDT na gestão tucana. 'Tivemos em lados diferentes na campanha de 2014, não temos cargos neste governo, o Gerson Claro até deixou a legenda por isto'. Dagoberto, quando o órgão era cota do PDT, comandou o Detran.

Bom humor – Em meio a um furacão no Detran, depois da operação que investiga corrupção no órgão, o escolhido para o cargo, Roberto Hashioka, que é do PSDB, brincou que foi chamado por já ser funcionário do Governo. “Deve ter ficado mais fácil, vai gastar menos", comentou.

Falando sério – Depois do comentário, Hashioka mudou o tom. Disse que agradece a confiança depositada nele pelo governador Reinaldo Azambuja. Engenheiro civil, ex-deputado e ex-prefeito de Nova Andradina por 3 vezes, ele é, também funcionário de carreira da Agesul (Agência Estadual de Empreendimentos).

Apelo divino – Ao comentar ontem a proximidade do prazo para decidir se vai renovar ou não a isenção de imposto às empresas do transporte coletivo em Campo Grande, o prefeito Marquinhos Trad (PMDB) disse que está pensando e “orando” sobre o assunto. “Ainda bem que tem 30 dias”, comentou.

Comparação – Se a isenção for cortada, é certo que preço da passagem de ônibus terá aumento. Hoje o valor é de R$ 3,55. O prefeito comparou a situação à do aluguel de uma família: todo ano tem revisão que mexe com o orçamento.

Não dá para ler - Depois da polêmica em torno do caso, os depoimentos da mais recente audiência do caso envolvendo Breno Fernando Solon Borges, 37 anos, filho da desembargadora presidente do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), Tânia Garcia de Freitas Borges, foram colocados em sigilo. Conforme consta nos autos, foram ouvidos por videoconferência nesta quinta-feira (31), ao juiz Idail de Toni Filho, da Vara única de Água Clara, Liege Gomes do Nascimento – como testemunhas - e Cleiton Jean Sanches Chaves – que também é réu no processo. 

(Com Richeleu de Carlo, Mayara Bueno, Leonardo Rocha e Luana Rodrigues)

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