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Em último ato, presidente do TJ quer R$ 800 mil dos servidores

Ângela Kempfer | 31/01/2023 06:00
Desembargador Carlos Eduardo Contar , durante inauguração de museu do Judiciário ontem. (Foto: Henrique Kawaminami)
Desembargador Carlos Eduardo Contar , durante inauguração de museu do Judiciário ontem. (Foto: Henrique Kawaminami)

Chapéu alheio - O último ato do desembargador Carlos Eduardo Contar como presidente do Tribunal de Justiça vai depender da disposição dos servidores em colocar a mão no bolso. Ele deixa o cargo hoje (31), mas antes avisou que vai assinar a criação de um fundo financiado pelos 3.500 funcionários do Judiciário em Mato Grosso do Sul.

Grana alta - Caso ele cumpra a promessa, a adesão será voluntária, para a colaboração mensal de 5% referentes ao salário mínimo em vigor. O dinheiro descontado de quem autorizar, o equivalente a R$ 65 mensais hoje, em 12 meses arrecadaria R$ 800 mil. Uma boa quantia para doar as instituições filantrópicas que atendem famílias carentes e projetos sociais.

Poder em dia - O endereço já não é o Parque dos Poderes, mas o prestígio do ex-governador e atual presidente estadual do PSDB, Reinaldo Azambuja, continua em alta, com direito à peregrinação de prefeitos em “busca de bênçãos” e não só dos tucanos. Os comandantes dos municípios, que normalmente vêm a Campo Grande procurar apoio do governador e de deputados, agora colocaram na agenda uma visitinha também ao ex.

Pelo futuro - A agenda na segunda-feira começou logo cedo, com “lideranças municipalistas para consolidar a unidade e preparar o partido para os novos desafios”, postou Reinaldo nas redes sociais, sem detalhar o que vem pela frente. “Elegemos o governador, a maioria dos parlamentares e detemos expressiva força nos municípios, por isso temos grande responsabilidade no crescimento e no salto para o futuro de MS. Vamos juntos de 45!”, comentou.

Viola afinada - Ele iniciou as reuniões do dia “afinando a viola do partido” com o amigo e prefeito de Caracol, Carlos Humberto Pagliosa, o Neco Pagliosa (PSDB). Também colocou a conversa em dia com Eraldo Jorge Leite (PSDB), prefeito de Jateí, e falou de perspectivas para Naviraí, com outra tucana, a prefeita Rhaiza Matos. Até o vice-prefeito de Coxim (PSDB) tomou um café com Reinaldo.

Aquele abraço - Além dos tucanos, outros admiradores passaram ontem pela sede do PSDB. A política foi tema com o ex-prefeito de Rio Verde, Mario Kruger (PSD), mas o abraço mais carinhoso veio do prefeito de Antônio João, Marcelo Oliveira, o Marcelo Pé (União Brasil). O afeto foi com sorriso aberto, para agradecer pelo asfalto que liga o município até Guia Lopes, passando por Cabeceira do Apa, com conexão até Copo Sujo.

O Agro é forte - Para o agro nunca falta dinheiro. O governo estadual tem reservado recursos para pesquisas e divulgação das culturas mais importantes em Mato Grosso do Sul. Para a soja e milho, será lançado edital com valores de R$ 2,5 milhões para pesquisas genéticas e de tecnologias na região nordeste do Estado e R$ 4 milhões para a centro-sul.

Grana solta - Quem fará a seleção será a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia. Os eventos de divulgação das culturas e incentivos ao desenvolvimento da cadeia dos dois plantios também já tem verba carimbada. Serão R$ 300 mil para atividades na região nordeste e outros R$ 500 mil para a região centro-sul, onde o cultivo é maior. Os valores foram divulgados no Diário Oficial.

Primeiro registro - Na ânsia pela Primeira Secretaria, o deputado estadual João Henrique Catan (PL) foi o primeiro a registrar candidatura para o cargo. Ele deve disputar com Paulo Corrêa e Jamilson Name, ambos do PSDB, que nem esperaram o ano virar para correrem atrás de votos.

Abre espaço - O deputado Zé Teixeira (PSDB) já parece cansado dessas disputas cada vez que muda o mandato. Mesmo assim, deve continuar com cargo na Mesa Diretora na Segunda ou Terceira Vice-Presidência, sem nenhum esforço no seu oitavo mandato. "Mas, se alguém quiser, eu abro espaço sem problema, sem grandes intercorrências".

Perdeu duas vezes - Um dos 37 bolsonaristas de MS, presos durante invasão aos Três Poderes em Brasília (DF), se candidatou para cargo político por aqui. Djalma Salvino dos Reis, de 45 anos, tentou ser vereador em Itaporã, em 2000, pelo PSDB, e, quatro anos depois, ao mesmo cargo, pelo PPS, atual Cidadania. Nunca venceu.

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