ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEGUNDA  25    CAMPO GRANDE 34º

Jogo Aberto

Emha avaliou 12 áreas para moradia popular no Centro

Ângela Kempfer e Marta Ferreira | 22/08/2019 06:00
Prédio abandonado na 26 de agosto foi um dos que a prefeitura chegou a considerar. (Foto: Kísie Ainoã)
Prédio abandonado na 26 de agosto foi um dos que a prefeitura chegou a considerar. (Foto: Kísie Ainoã)

Opções - Técnicos da Emha (Empresa Municipal de Habitaçao) chegaram a avaliar 12 imóveis, entre prédios e áreas vazias, para a elaboração do projeto apresentado ao Ministério do Desenvolvimento Regional prevendo a transformação do Hotel Campo Grande em condomínio de moradias populares. Uma dos imóveis é o edifício projetado para ser um hotel, parado há duas décadas, na Rua 26 de Agosto. Os outros são mantidos em sigilo, para não gerar expectativas, apurou a coluna.

Não esperava - Depois de tornar a ideia pública, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) assustou-se com as reações contrárias, principalmente de quem critica a presença de "pobres" no Centro da cidade. Ele dedicou tempo a ler comentários feitos na internet, que classificou de preconceituosos. Por várias vezes nas entrevistas dadas ontem sobre o tema, declarou-se surpreso e bastante chateado.

De fora - Indagado pela coluna sobre o sentimento em relação às frases lidas, o prefeito disse que os comentários que viu não podem ser de pessoas nascidas e criadas aqui. "O campo-grandense é caloroso", definiu. 

Falta conhecimento - Outra ponderação feita pelo chefe do Executivo municipal é em relação à afirmações de que o dinheiro a ser aplicado no projeto habitacional no Centro poderia construir mais casas populares se fosse em outra região. "Ocorre que essas pessonas não sabem que esse é um dinheiro específico para esse fim. Eu não posso fazer outra coisa", afirmou. "Elas querem que deixe então aquele prédio desocupado há 18 anos do jeito que está?, questinou.

Torrando – Marquinhos inaugurou obra de asfalto no bairro Jardim Botafogo sob sol quente que incomodou o prefeito e também fez muitos moradores buscarem lugar à sombra. Para fugir do calor, os grupos acabaram divididos em dois lados. Sobrou para o cerimonial, que levou bronca pela preparação do local. “Nunca fui a favor da divisão, sou a favor da somatória”, disse Marquinhos.

Caminhante noturno – O prefeito ainda compartilhou o sonho de ver o final das obras de revitalização do Centro. A espera é tanta que até a noites são ocupadas com o assunto, comentou. Marquinhos garante que caminha pelas ruas do centro sozinho. “Tenho ido quase todas as noites sozinho, andando, olhando, sem alarde, porque do mesmo jeito que tem pessoas que gostam, tem gente que reprova. Compreendo a opinião de todo mundo, mas era necessário fazer aquela reforma”, reforçou.

De bem - Os tucanos garantem que reunião da bancada para discutir divergências com projetos do governo estadual foi tranquila, sem qualquer polêmica sobre votos. Questionados se haverá algum acordo sobre votações, também garantiram que nada mudou. Ontem mesmo, eles derrubaram o veto de Reinaldo Azambuja sobre isenção em concursos para mesários. Mas o líder do governo, José Carlos Barbosa (DEM), garante que a decisão dos deputados e da base ocorreu em sintonia com o executivo estadual.

A hora é agora - Durante discussão sobre Corredor Bioceânico ontem, em Campo Grande, o governador Reinaldo Azambuja reclamou que não dá para esperar mais 60 anos para a ligação entre os países da região. “Sonhamos desde a década de 1960 com esse caminho, que está hoje muito mais estruturado, contudo temos que tomar decisões em conjunto para eliminarmos obstáculos”, ponderou

Divórcio - Para os filhos não sofrem com briga de pai e mãe depois da separação, o Tribunal de Justiça resolveu promover “Oficinas de Parentalidade”. A participação é gratuita, aberta para quem está brigando na Justiça ou em vias de. Serão 5 turmas até o fim do ano, as próximas nos dias 27 e 28 de agosto.

Cortou -  Em pé de guerra com a empresa Perkons, o Detran já reduziu o valor pago mensalmente a empresa. Termo aditivo ao contrado publicado no fim de julho suprime em R$ 119 mil o valor a ser repassado à empresa. Segundo o documeto, a redução se refere à retirada de "três veículos de fiscalização". 
 

Nos siga no Google Notícias