Falta de dinheiro não é mais problema para a Prefeitura
Agora vai – Se depender do discurso, os últimos meses da gestão de Alcides Bernal (PP) na Prefeitura de Campo Grande serão maravilhosos. Ao prestar contas aos vereadores, ontem, o secretário municipal de Planejamento, Finanças e Controle, Disney Fernandes, disse que a Prefeitura está com dinheiro em caixa para não mais atrasar salários de servidores e resolver outros problemas da cidade, como a buraqueira nas ruas.
Pode cobrar – Segundo Disney, desde o começo deste ano a Prefeitura recolhe acima de R$ 100 milhões mensais. Portanto, agora é uma questão de gestão, não de falta de dinheiro, para dar jeito na cidade, e os vereadores podem, então, cobrar isto do prefeito.
Kit escolar e merenda – Um dos problemas da Capital está na educação. As aulas já voltaram, mas as licitações para definir empresas que farão os kits escolares e fornecerão merenda escolar na rede de educação de Campo Grande ainda estão em andamento. A fase atual é de apresentação de amostras de itens a serem comprados. Se as classificadas até agora forem reprovadas, o Executivo Municipal terá que convocar as segundas colocadas, o que fará com o processo licitatório atrasar ainda mais.
Mais uma semana – Ainda sobre a prestação de contas de Disney na Câmara: o secretário foi cobrado pelo fato de a Prefeitura não ter quitado, até agora, dívidas trabalhistas com exonerações de comissionados de Gilmar Olarte (PP). O secretário pediu compreensão para que este pessoal aguarde mais uma semana, prometendo liquidar o assunto na próxima quarta (2).
Com tudo – Depois de alguns dias suspensa por decisão judicial, a CPI do Cimi quis mostrar que voltou com tudo. Na primeira reunião de 2016, foi aprovado pedido de quebra de sigilo bancário, telefônico e fiscal do Cimi (Conselho Indigenista Missionário).
Eleição no MPE - Atual procurador-geral de Justiça do MPE (Ministério Público Estadual), Humberto Brittes, que deixa o cargo em maio, já tem candidato favorito à sucessão. Ele afirma que sua escolha é o procurador-adjunto, Paulo Cezar dos Passos. Segundo Brittes, o nome de Passos é o ideal, pois ele dará continuidade a seu trabalho na PGJ.
Fogo cruzado – Brittes esteve na Assembleia Legislativa, ontem. Em tom bem humorado, comentou que sucessões no governo sempre são garantia de trabalho para o MPE. Afinal, diz ele, sempre que entra um novo gestor, é comum que ele apresente denúncias em relação ao antecessor. “Lembro que quando o Puccinelli entrou, chegou com uma caixa de denúncias sobre a gestão passada. Também me disse que, quando saísse, iria ocorrer a mesma coisa. Coitado do procurador que estiver no momento, pois ficará no fogo cruzado”.
Assessorado – O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) concedeu ontem a primeira entrevista a um veículo de imprensa de Mato Grosso do Sul desde que deixou a prisão, na sexta-feira passada (19). O escolhido foi um programa de rádio comandado por um de seus assessores.
Voo marcado – Quem já estaria com o voo marcado para o ninho tucano é Mara Caseiro, que acabou de trocar o PT do B pelo PMB. Ontem, a deputada estadual, presidente da CPI do Cimi, disse que decide na próxima semana se trocará novamente de partido para integrar o time do governador, Reinaldo Azambuja.
Seis meses – O convite não veio agora, mas seis meses atrás, garante o deputado estadual José Carlos Barbosa sobre eventual ida dele para o PSDB. Mas, ele garante que continua no PSB, ressaltando que buscará acordo com os tucanos em Dourados para disputar a prefeitura.
(com a redação)