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Fim da prisão especial não muda vida na cadeia em MS

Silvia Frias, Gabriela Couto e Maristela Brunetto | 03/04/2023 06:00
Ministros durante sessão plenária do STF. (Foto: Nelson Jr/STF)
Ministros durante sessão plenária do STF. (Foto: Nelson Jr/STF)

Tudo igual – Decisão do STF (Supremo Tribunal Federal que derrubou o benefício da prisão especial provisória para quem tem nível superior não deve provocar mudanças no sistema prisional de MS. Quem garante é a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), conforme questionamentos feitos pelo Campo Grande News.

Critérios - A distinção em Mato Grosso do Sul, segundo a Agepen, é por crimes e quando há necessidade de separação para preservar a segurança do preso. De resto, é quase todo mundo junto e misturado. Quase porque a prisão especial ainda é garantida para alguns casos, como governadores, ministros e oficiais das Forças Armadas, seguindo determinação do CPP (Código de Processo Penal) e para advogados, estes, amparados por lei conhecida como Estatuto da Advocacia.

Censo - A resposta da Agepen não preencheu todos as lacunas do tema, já foi perguntado quantos presos tem nível superior e, segundo a agência, não há levantamento pronto sobre escolaridade de quem está no sistema prisional do Estado.

Como é? – O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) pediu à Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural que convoque o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) para que esclareça declarações do presidente da Apex Brasil, Jorge Viana, durante visita recente à China. Em um seminário com empresários brasileiros na plateia, Viana falou sobre desmatamento da Amazônia e despertou a fúria de representantes do agro e parlamentares. No requerimento, Nogueira diz que viu a fala com espanto, porque ficaria na contramão da promoção do agronegócio.

Ameaça - Nogueira informou que quer a convocação de Alckmin por ser o superior de Viana e disse acreditar na aprovação, uma vez que o assunto já reverberou durante a semana na Comissão, tanto entre representantes do setor como parlamentares. Para ele, foram falas desastrosas e um desserviço com “o setor que sustenta a mesa e economia do país”, com ameaça às exportações.

Sem prazo - Teve quem se surpreendeu com recente publicação no Diário Oficial de Campo Grande suspendendo “pratrasmente” e “prafrentemente”, como diria Odorico Paraguassu, um processo disciplinar pra investigar integrante da Guarda Civil Metropolitana. O ato foi atribuído a férias de membros da comissão e suspendeu o andamento desde o começo de fevereiro, por período indeterminado. A comissão foi criada em novembro, pra durar 90 dias úteis. Curioso é que houve integrantes nomeados pra outras comissões no período recente e não há notícia de suspensão.

Deu pódio - A primeira-dama do Estado, Mônica Riedel, mostrou que apesar da agenda frenética de março, estava com o treinamento em dia. Na corrida deste domingo no Parque dos Poderes, em prol da AMA (Associação de Pais e Amigos do Autista) e em comemoração ao Dia Mundial da Conscientização do Austimo, Mônica ficou em terceiro lugar na categoria que disputou.

Fitness – A corrida também atraiu outros políticos/esportistas, como o deputado federal Beto Pereira (PSDB) e o ex-deputado Fábio Trad, atualmente no cargo de controlador-auditor da Embratur. Com medalha no peito e ao lado do ex-colega, Fábio Trad ainda agradeceu ao personal trainer na postagem na rede social. Até recebeu incentivo familiar do senador Nelsinho Trad. “Parabéns, irmão”

Marmitão – Nem tão fitness, o prefeito de Antônio João, Marcelo Pé (sem partido) mostrou os bastidores a administração, em que esteva trabalhando em pleno domingo. Entre as iguarias no generoso prato, tinha arroz, macarrão e maionese, além da coca-cola, tudo servido no gabinete durante a labuta extra do Paço Municipal.

Corrida - A regulamentação dos motoristas de aplicativos ainda é tema aberto a discussões, polêmico e, hoje, a partir das 9h, será debatido em audiência pública na Câmara Municipal de Campo Grande. A discussão foi pedida pelo sindicato da categoria e convocado pela vereadora Luiza Ribeiro (PT). Entre os problemas listados por profissionais da área, a carga excessiva para alcançar remuneração justa e a falta de direitos trabalhistas e previdenciários.

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