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“Fiscal surpresa”, Riedel faz visitas sem aviso prévio

Jéssica Benitez, Renata Volpe, Gabriela Couto e Anahi Zurutuza | 24/02/2023 06:00
Governador Eduardo Riedel após visita na Escola Estadual Lucia Martins Coelho. (Foto: Instagram/Reprodução)
Governador Eduardo Riedel após visita na Escola Estadual Lucia Martins Coelho. (Foto: Instagram/Reprodução)

Onipresente – Governador Eduardo Riedel (PSDB) tem o hábito de aparecer nos locais não previstos em agenda pública e sem avisar até a equipe de comunicação ou quem quer que seja. Conhecido nos bastidores pelo ritmo frenético de trabalho, dizem que o mandatário surpreende até secretários ao aparecer em reuniões cotidianas das pastas.

Mistério – A agenda do tucano tem se tornado um mistério solucionado apenas quando ele posta nas redes sociais os compromissos já cumpridos, ou seja, sem a hipótese de participação da imprensa. Sem conseguir contato direto com o governador, as demandas que chegam aos jornalistas, via população, não são sanadas por falta de informação vinda da boca do chefe do Executivo.

Surpresa – Nesta quinta-feira (23), Riedel não compareceu ao “volta às aulas” na escola em que a imprensa tinha autorização para entrar. Para não ser “incomodado”, preferiu ir até a Escola Estadual Lúcia Martins Coelho “de surpresa”. Depois, postou a visita em suas redes sociais.

Vai não vai – O deputado estadual Zeca do PT insiste na abertura da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o dinheiro repassado pelo Governo Federal à Missão Caiuá. Para montar o grupo de investigação, Zeca precisa de oito assinaturas e garante já ter seis. Entretanto, ele não quis adiantar quem assinou o documento até o momento. “Eu, Amarildo Cruz e Pedro Kemp. Só digo estes, não posso falar quem são, vai que tiram a assinatura”.

Caldo de galinha – Ao falar sobre o aumento dos acampamentos sem-terra em Mato Grosso do Sul, Zeca afirmou que isso é questão de demanda reprimida e que isso deve ser resolvido em breve. “Paciência e caldo de galinha não faz mal a ninguém”, diz o ditado, repetido pelo deputado para explicar o cenário.

Novas frentes – A Assembleia Legislativa criou a Frente Parlamentar em Defesa da Cadeia Produtiva da Pesca, por meio do Ato 03/2023 da Mesa Diretora, publicado na edição desta quinta-feira (23) do Diário Oficial do Legislativo. Requerida pelo deputado Amarildo Cruz (PT) com assinaturas de outros parlamentares, a frente quer propor, discutir e acompanhar a execução de políticas públicas e privadas relacionadas para incentivar a produção de pescado em Mato Grosso do Sul.

Mais uma – Deputados também vão compor a Frente Parlamentar para o Acompanhamento da Implantação da Rota Bioceânica. A previsão é que o Estado receba do Governo Federal quase R$ 1 bilhão para investimento nas estradas da Rota. O requerimento para criação do grupo foi feito, na semana passada, por Zeca do PT em conjunto com outros parlamentares.

Desceu a lenha – Ex-candidato a senador e pré-candidato a prefeito de Dourados, o professor Tiago Botelho (PT), publicou artigo criticando a postura do atual gestor da cidade, Alan Guedes (PP), durante o Carnaval. “Prefeito de Dourados, depois de três anos de pandemia e de distanciamento social, não investiu um centavo no Carnaval do segundo maior município de MS. A única ação do prefeito foi a de levar uma pequena caravana de Dourados para apreciar o belíssimo Carnaval de Corumbá, pois a escola de samba Major Gama homenageou nossa Dourados”.

Apagando incêndios – História contada pela jornalista Tetê Martinho não só desvenda os mistérios sobre quem foram os verdadeiros ocupantes do casarão onde se passaram incontáveis cenas da novela Pantanal, como também vai patrocinar a preservação do bioma. É que toda a renda obtida com a compra do livro “Memórias de um Pantanal – Histórias de homens e mulheres que desvendaram a região do Rio Negro” será destinado pela editora Documenta Pantanal para as brigadas de incêndio que atuam na região.

Que história é essa? – O livro narra quem foi o negociante de gado Cyríaco Rondon e a mulher, Thomázia, o Zé Leôncio e a Filó da vida real. O casal, um dos primeiros a ocupar a região onde foi gravada a novela, em Mato Grosso do Sul, mandou construir o sobrado em 1920. A casa sede da Fazenda Rio Negro viveu seu apogeu na década de 40, quando recebia comitivas e viajantes para festas que duravam dias, conforme investigou Tetê Martinho. O livro de 296 páginas foi lançado este mês e está sendo vendido a R$ 60.

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