Fórum na Capital revive o novo caminho da Ásia
Rota necessária – Entre as grandes dificuldades trazidas a debate sobre a necessidade da Rota Bioceânica, durante o fórum “A Integração do Corredor Rodoviário Bioceânico”, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, onde participaram autoridades brasileiras e de vários países sul-americanos, ficou bem evidente que o transporte rodoviário ligando Atlântico ao Pacífico só trará benefícios por toda a sua extensão.
Frango bioceânico – A exposição do empresário Edson Block, gerente da Bello Alimento (unidade Itaquiraí/MS), mostra bem a necessidade dessa integração bioceânica. A unidade agroindustrial produz 476 toneladas de frango por dia, sendo que para quase 15% desse frango, o destino é o Chile, para onde é levado por transporte marítimo.
Tempo é dinheiro – A rota marítima leva 40 dias, enquanto que pela terrestre seriam 10 dias. Para se ter uma ideia do que isso significa, basta imaginar que um frango demora entre 40 e 45 dias para ficar pronto para o abate. É o tempo da viagem hoje.
O resto é desafio – A transposição da Cordilheira durante o inverno, restrição de peso, barreiras não tarifárias, negligências com relação à temperatura dos veículos e a situação precária das rodovias são algumas das dificuldades a serem suplantadas, apontadas pelo empresário nesse novo caminho para a Ásia.
Carta de Campo Grande – o 1º Fórum “A Integração do Corredor Rodoviário Bioceânico” tratou de questões ligadas ao funcionamento de um eixo rodoviário de 2.254 km que, com a conclusão da ponte Porto Murtinho-Carmelo Peralta e o último trecho rodoviário da Transchaco (354 km), ou seja, em dois anos e meio estará totalmente finalizado, integrando assim o Mato Grosso do Sul aos portos do norte do Chile, no Pacífico, após cruzar o território do Chaco paraguaio e as cidades de Salta e Jujuy, localizadas ao norte da Argentina.
Não adiantou – A primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, cancelou a participação no evento de lançamento da Marcha para Jesus, na sexta-feira (27), mesmo depois de a Câmara de Vereadores ter aprovado para ela Título de Visitante Ilustre. A publicação do decreto em Diário Oficial acabou virando letra morta.
Revolta – Moradores de Sidrolândia não gostaram do tom dos comentários da prefeita Vanda Camilo (PP) em uma publicação no Facebook que a cobrava por limpeza de uma rua. Uma mulher, Alexsandra Meirelles, questionou porque Vanda não tirava fotos de buracos em vias públicas para publicar. Ao que a prefeita simplesmente respondeu: "obrigada por me seguir".
Mais confusão – Já Vera Meneses pediu bom senso à Vanda para que solucionasse a situação e ainda lembrou que o ex-prefeito Enelvo Felini (PDT) determinava que o serviço de lavagem das ruas fosse diário. "Calma, amada, quem sabe daqui dois anos ele volta", ironizou a prefeita.
Calma, pessoal – Para dar fim à polêmica, o secretário municipal de Infraestrutura, Carlos Alessandro da Silva, explicou que a responsabilidade da limpeza daquela rua era de outra empresa. "Essa obra é de responsabilidade da Sanesul e de uma empresa terceirizada, onde as mesmas têm a obrigação de tapar os buracos e lavar as ruas as quais trabalharam, estamos atentos e cobramos diariamente para que se cumpra essa obrigação", informou.
Destaque – Pré-candidata à Presidência, a senadora Simone Tebet (MS) estampa a capa da edição desta semana da revista Veja. A reportagem "O difícil caminho do meio" ilustra as dificuldades da sul-mato-grossense para se firmar como alternativa real da chamada terceira via, contra a polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Arroubos otimistas à parte, a pouco menos de cinco meses do pleito, a candidatura só vai decolar caso consiga uma ascensão fulminante daqui para a frente", diz trecho da reportagem.