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Governo coloca MS na rota do biometano

José Roberto e Adriel Mattos | 22/03/2022 06:00
Presidente conduzindo trator movido a biometano. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
Presidente conduzindo trator movido a biometano. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

“Tudo vira bosta” – Notabilizada na voz de Rita Lee, a canção “Tudo Vira Bosta”, composição de Moacyr Franco, toma forma e conteúdo no programa recém-lançado pelo presidente Bolsonaro, que pretende criar usinas para coletar resíduos e transformar tudo em biometano.

MS na rota do biometano – O presidente escolheu seis estados para instalar usinas de biometano, entre eles, Mato Grosso do Sul, pela grande oferta de resíduos a partir das granjas de suínos, aves, confinamentos de gado, laticínios e usinas de cana. Isso sem contar com o gerado pelas cidades e vai parar nos aterros sanitários.

Energia sustentável – O projeto é ousado: na ponta final, pretende substituir gasolina, gás natural e óleo diesel por biometano. E deu provas: o presidente pilotou por 10 minutos um trator movido pelo novo combustível depois de uma entrevista no Alvorada. Na natureza, de fato, tudo se transforma.

Condenação – O juízo da 1ª Zona Eleitoral de Amambai condenou a servidora pública municipal Patrícia Gamarra, candidata a vereadora em 2016 pelo PEN (atual Patriota), por fraude de documentos. Conforme a denúncia, ela teria apresentado documentos que não foram reconhecidos pelos supostos signatários.

Pena leve – O juiz acabou por converter a pena total de seis anos de prisão em pena restritiva de direitos. Patrícia terá que prestar serviços comunitários, bem como manter recolhimento domiciliar aos fins de semana. Esta sentença foi publicada na edição de segunda-feira (21) do Diário da Justiça Eleitoral.

Menos um – A coligação da pré-candidata ao governo do Estado, Rose Modesto (União), já perdeu uma legenda. No ato de filiação, há duas semanas, foi anunciado o apoio de Podemos, Avante, PSC, Pros e Rede. Esta última sigla, porém, aprovou uma federação com o PSOL, o que obriga os dois partidos a caminharem juntos por quatro anos.

Alianças – O PSD do prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, deve contar com o PSB de Ricardo Ayache e o Patriota da atual vice Adriane Lopes. O PSDB do secretário de Estado de Infraestrutura, Eduardo Riedel, deve coligar com o Republicanos, o PDT e o PP da ministra da Agricultura, Tereza Cristina. E o PT do ex-governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, pode firmar federação com PV e PCdoB.

A ver – Faltando dez dias para o fim do prazo de desincompatibilização, o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), ainda não decidiu quando vai renunciar para concorrer ao governo do Estado. "Estou organizando ainda, ouvindo secretários, todas as pastas, eles têm que apresentar todas as metas que eles devem entregar até 31 de março e eles estão apresentando", disse.

Só plano A – Questionado se tem outro nome em vista, caso o presidente da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul), Ricardo Ayache (PSB), não aceite ser vice em sua chapa, Marquinhos disse que uma nova escolha não se dará por pressão política. "O nome que virá ou que caso venha a surgir será um nome sem arranjo político, sem toma lá dá cá e sem fazer negócios com nosso Estado", afirmou.

Aproveitando... – Depois de usar a tribuna da Câmara Municipal para criticar o fonoaudiólogo Wilson Nonato Rabelo Sobrinho, preso por suspeita abusar de crianças e até ir à Depca (Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente) para "prestar apoio à família", o vereador Tiago Vargas (PSD) apresentou projeto de lei para obrigar clínicas e consultórios a instalar câmeras de segurança que atendam esse público.

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