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Governo fará trocas em secretarias ainda em 2024

Por Gabriela Couto e Anahi Zurutuza | 14/12/2024 07:00
Walter Benedito Carneiro Júnior assume "vice-liderança" na Casa Civil ainda este mês (Foto: Paulo Francis)
Walter Benedito Carneiro Júnior assume "vice-liderança" na Casa Civil ainda este mês (Foto: Paulo Francis)

Troca – Apesar de dizer publicamente que não haverá mudanças neste momento no governo, Eduardo Riedel (PSDB) irá oficializar na próxima segunda-feira (16) a mudança de dois nomes nas secretarias adjuntas de Mato Grosso do Sul. Sai Daynler Martins Leonel, da Casa Civil, para assumir Walter Benedito Carneiro Júnior, que estava na mesma função na Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação. Já o lugar na Semadesc será ocupado por Artur Falcette, que terá a função acumulada de Secretário Executivo de Meio Ambiente.

Férias – As trocas serão feitas ainda em 2024, porque o governador Eduardo Riedel (PSDB) começará o próximo ano de folga. Ele tirará 13 dias para descanso em janeiro, mas não quis revelar o destino das suas duas semanas de férias. Riedel disse que “vai para o mato”. Mas com muitos familiares espalhados pelo país, a missão é reunir toda a família e descansar antes de começar mais um ano à frente de Mato Grosso do Sul.

Senado – A senadora Tereza Cristina (PP) está em Campo Grande para uma série de reuniões da articulação política junto com a prefeita Adriane Lopes (PP). Para 2026, a única preocupação de Tereza é escolher um nome para se eleger pelo partido no Senado e caminhar ao lado dela em Brasília (DF). Ela é apoiadora declarada à reeleição de Eduardo Riedel para mais quatro anos.

Pescador – Representantes do turismo de pesca esportiva se reuniram com o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) para articular a manutenção da lei vigente que proíbe a pesca do peixe da espécie dourado. "Como pescador e ex-governador, que teve o privilégio de assinar leis que protegem a ictiofauna sul-mato-grossense, como a proibição da pesca do dourado, ganharam todo o meu apoio", afirmou Azambuja.

Transparência - O Poder Legislativo de Campo Grande obteve um marco importante no Programa Nacional da Transparência Pública (PNTP), elevando seu índice de transparência de 63,94% em 2023 para 77,34% em 2024, passando do nível intermediário para o nível elevado.

Análise – Esse avanço reflete o compromisso da administração pública com a gestão eficiente e a prestação de contas à sociedade, com base em critérios da Atricon e conforme as exigências do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE/MS). A melhoria, que se baseia na análise das informações disponibilizadas no Portal da Transparência, tem como objetivo garantir o acesso claro e atualizado dos dados públicos, promovendo maior participação cidadã e fortalecendo a confiança na gestão pública.

Convênio – Por meio de uma parceria com a Pestalozzi, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul emprega atualmente 17 pessoas com deficiência que prestam serviços no Fórum de Campo Grande. Já são quase 10 anos de colaboração. As tarefas variam de acordo com as capacidades e habilidades de cada um.

Reconhecimento – Com a participação da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, a reportagem do jornal El País "Las ‘mulas’ desaparecidas de la droga", recebeu menção honrosa no 41º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo, promovido pelo MJDH (Movimento de Justiça e Direitos Humanos) em parceria com a OAB-RS (Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Rio Grande do Sul).

As mulas – A reportagem, assinada pelas jornalistas Soledad Domínguez e Yasna Mussa, aborda o drama das bolivianas que, após a prisão, perdem totalmente o contato com suas famílias, um direito garantido pela Constituição Federal brasileira. A Defensoria Pública de MS foi consultada por atender a essas mulheres quando presas em território brasileiro.

Falhas no sistema – O defensor público Vitor Calazan, que atua em Corumbá, afirma que a regional atende em média 50 presidiárias na penitenciária feminina da região por mês. Ele ressalta as falhas do sistema penal brasileiro. “O sistema falha com todas elas, não apenas com as bolivianas. Elas passam muito tempo presas, o que aos olhos da defesa é desnecessário. A lei processual penal estabelece vários requisitos para uma pessoa ser presa e, muitas vezes, eles são ignorados”.

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