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Hacker é "preso-problema" para autoridades de MS

Marta Ferreira | 29/11/2019 06:00
Viatura do Garras em unidade da Polícia de Santa Catarina, onde foi buscar Eurico dos Santos Mota, preso por participar da morte de estudante de Direito. (Foto: Reprodução Instagram)
Viatura do Garras em unidade da Polícia de Santa Catarina, onde foi buscar Eurico dos Santos Mota, preso por participar da morte de estudante de Direito. (Foto: Reprodução Instagram)

Onde? Capturado na semana passada em Joinville, Santa Catarina, depois de oito meses foragido, o técnico em informática Eurico dos Santos Mota, 28 anos, é o tipo de preso que as autoridades não sabem exatamente onde colocar. Peça-chave na investigação apontando os empresários Jamil Name e Jamil Name Filho como mandantes da execução por engano do estudante Matheus Costa Xavier, 20 anos, em abril deste ano, ele está no Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros), até que se defina se há lugar "seguro" fora dali para mantê-lo. A prisão preventiva, ou seja, sem prazo para terminar, já foi decretada. 

Medo de morrer - Todas as vezes nas quais conversou com a polícia, Eurico revelou medo de morrer. Foi assim quando foi localizado pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar, no dia 23 de abril e da mesma forma no depoimento deste dia na DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios). Depois da prisão em Santa Catarina, em novo interrogatório no Garras, feito por cinco delegados da força-tarefa criada para a investigação, o técnico repetiu o temor. 

Sentimento - Aos delegados, Eurico disse, ainda, estar "arrependido, muito arrependido" de ter aceitado a empreitada criminosa de localizar em tempo real o verdadeiro alvo do atentado, o capitão da Polícia Militar Paulo Roberto Xavier, pai de Matheus. O técnico é do Mato Grosso e a família contratou advogados do estado vizinho para representá-lo na causa. A acusação contra ele é de participar do núcleo de execução do crime. 

Pronta - A “nova 14 de Julho” finalmente será inaugurada hoje, depois de décadas de promessas de revitalização e meses de embate entre comerciantes e prefeitura, que seguiu firme com o projeto até o fim. E os números nesse caminho mostram a dimensão do empreendimento.

Trabalho gigante - Durante a obra, trabalharam 470 operários diretamente e outros 120 funcionários de prestadores de serviço terceirizado. Só de terra foram 45.000 m3 utilizados. São mais 78.000 metros de cabos e 85.000 metros de dutos. A intervenção também movimenta a economia, com 178 empresas como fornecedoras.

Só patente - O deputado José Almi (PT) brincou que, na Assembleia Legislativa, além dele que é cabo, ainda tem o capitão (Renan Contar) e o coronel (Carlos Alberto David), mas que no Legislativo nenhum dos três manda. "Só temos as patentes, quem manda aqui é a população", garantiu o petista, gerando risos dos colegas.

Nada prevenidos - Após os colegas falarem sobre judicialização da saúde, o deputado Rinaldo Modesto (PSDB) ponderou que os gestores devem investir mais na prevenção, para reduzir os casos de alta complexidade. "O Brasil não tem a cultura da prevenção. Somos a sétima economia mundial e ainda temos pessoas sofrendo sem rede de esgoto tratada. As consequências são inúmeras. Temos que investir ainda mais em prevenção”, disse o tucano.

"Ipiranga" - Conhecido por acumular várias pastas em uma só secretária, e por conta disso transitar em muitas áreas, o supersecretário Jaime Verruck foi comparado ao Posto Ipiranga em evento de empresários. Aquele que tem tudo num lugar só. O elogio inusitado que arrancou risos da plateia iveio do presidente da Fiems, Sérgio Longen.

Off - Por motivo não esclarecido, a Ouvidoria do Judiciário do Mato Grosso do Sul ficou sem e-mail para receber comunicações. O problema já ocorre desde o dia 25. Contatos só por telefone. E só à tarde, das 12h às 19h. Em tempo, os números são 3314-1314 e 3314-1756. 

 

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