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Hit em presídios, louvor é alívio para mãe em dia de audiência

Anahi Zurutuza, Ana Beatriz Rodrigues, Jackeline Oliveira e Caroline Maldonado | 17/05/2023 06:00
Música Jó, de Midian Lima. (Foto: Divulgação)
Música Jó, de Midian Lima. (Foto: Divulgação)

Só por Deus – Chamada para depor em audiência de instrução do processo que o filho responde por assassinato, mãe apelou para Deus e fez o fluxo parar no corredor do Fórum de Campo Grande nesta semana. Colocou louvor tocando alto no acesso à 2ª Vara do Tribunal do Júri e chamou a atenção, com a música “Jó”, que conta a história do personagem bíblico que “perdeu tudo” e segundo apurado pela coluna, é também uma das canções mais tocadas por detentos que se convertem nos presídios.

Articulações - Um dia depois do almoço entre membros do PSDB e do MDB, quando o prato principal foi discutir a união dos partidos rumo às eleições de 2024, o presidente emedebista em Mato Grosso do Sul, Júnior Mochi, partiu para mais uma trincheira. O deputado foi até a Câmara Municipal, onde conversou a portas fechadas com o presidente da Casa de Leis, vereador Carlos Augusto Borges, o "Carlão", nome forte do PSB.

Expectativa - Sem rodeios, Mochi convidou Carlão para migrar ao MDB. O vereador poderia ser candidato a vice-prefeito, junto com o deputado federal Beto Pereira (PSDB), já cotado para disputar a prefeitura nas eleições do ano que vem, mas não há nada definido. "Tudo é possível", disse Mochi, acompanhado do vereador Jamal Salem (MDB), que participou da reunião, oficialmente, para "assuntos administrativos", nas palavras deles.

Muito cacique - Divertido como sempre, Carlão usou analogias para explicar que o plano, por enquanto, é ser candidato a reeleição e só deixaria o partido se fosse expulso ou houvesse alguma divergência forte. "Tenho que ser inteligente. Vou sair do meu partido, onde sou hoje o principal para ser coadjuvante em outro?", questionou. Segundo ele, o MDB já tem muito "cacique" e por lá ele seria mais um "indiozinho".

Aonde a vaca vai... - Após o almoço para aparar arestas e selar a paz, emedebistas afirmam que onde o MDB tiver o candidato mais viável para ganhar eleição, os tucanos acompanham e o mesmo acontecerá caso o candidato forte seja do PSDB. O Deputado Marcio Fernandes (MDB) afirmou que o partido deve seguir essa lógica em todos os municípios, incluindo a capital. “vamos tentar de todas as formas andar juntos, os dois lados vão tentar não ter disputa ente eles”.

Oposição de direita - Deputado João Henrique Catan (PL) acredita que ainda está cedo para formar alianças para as eleições municipais, mesmo admitindo que a corrida para 2024 começou no fim do pleito de 2022. "A busca por alianças é legitima, embora esteja cedo para se bater o martelo, a população quer algo além do partido do governo capitulando um partido rival, para ser soberano nas eleições. Isso não se dá agora, é preciso muita conversa pra entender o que o leitor almeja"

Fofoca em plenário - Na sessão ordinária de terça-feira (16), vereadores tiraram tempo para “fofocar” no plenário. Começaram a discutir notícia publicada por jornal de bairro. Sem dar nome aos bois, o vereador Marcos Tabosa (PDT) alertou que leu no jornal sobre o “mais novo tarado da prefeitura”, nas palavras dele.

Sem nomes - Mesmo na base do boato, a vereadora Luiza Ribeiro (PT) não perdeu tempo e cobrou mais detalhes sobre a tal denúncia. Caso contrário disse que fará um requerimento exigindo que a prefeita Adriane Lopes (Patriota) informe quem é o servidor do primeiro escalão que responde processo na Justiça por assédio sexual.

Jamais - Defensor ferrenho da prefeita na Câmara, o vereador Paulo Lands (PSD) não deixou passar. Ele disse que a “denúncia é grave” e, portanto, os colegas têm que trazer nomes, porque, certamente, a prefeita “como mulher que é, não iria admitir e tomaria providências”. No fim, foi muita conversa fiada durante o trabalho legislativo. Ninguém se manifestou levando nomes e ficou mesmo no “disse me disse”.

Depois de anos - O presidente da Comissão de Transporte e Trânsito da Câmara Municipal, vereador Alírio Villasanti (União Brasil), o “Coronel Villasanti”, é contra os corredores de ônibus do lado esquerdo e explica que, na avaliação dele, não passam 40 ônibus por hora na rua Bahia para justificar a construção do corredor. “O recurso é federal, teria que devolver se não usar, mas enquanto houver condições, os comerciantes têm que lutar e esperar a decisão da Justiça”, disse sobre ação movida por comerciantes.

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