“Largando na frente”, Puccinelli já pede apoio para 2026
“Campanha antecipada” – O ex-governador André Puccinelli (MDB), que foi de favorito nas pesquisas a derrotado na campanha pelo Governo de Mato Grosso do Sul neste ano, aproveitou a cerimônia de diplomação dos eleitos para “largar na frente” na disputa de 2026. André admitiu que pretende se candidatar ao Senado Federal ao esbarrar com Marcelo Bertoni, presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), e cumprimentá-lo. Durante breve conversa, pediu o apoio do produtor rural para sua candidatura.
Cobrança – Em tom de brincadeira, Puccinelli disse que Bertoni o abandonou. “Não vou dizer, traiu o MDB, mas você largou o MDB”. O ex-governador afirmou ainda que entende que o produtor rural tenha apoiado Eduardo Riedel (PSDB), seu amigo de infância, para o Governo do Estado, mas argumentou que não aceitará que Bertoni não o apoie daqui quatro anos, quando o eleitor sul-mato-grossense terá de escolher dois senadores.
Guerra de vaias – A cerimônia de diplomação dos eleitos, promovida pelo TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), na noite desta segunda-feira (19), foi marcada pela “guerra de vaias”. Petistas, Zeca, que ocupará cadeira na Assembleia Legislativa, Camila Jara e Vander Loubet, que serão da bancada sul-mato-grossense na Câmara Federal, fizeram a letra L com a mão, sinal usado na campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao receberam os diplomas e foram vaiados. O mesmo aconteceu com Rodolfo Nogueira (PL), que gritou no palco: “Viva Bolsonaro!”.
Dois diplomas – A deputada federal eleita, Camila Jara (PT), recebeu dois diplomas nesta segunda-feira (19). Além de ter sido diplomada pelo TRE-MS para o cargo que assumirá no Congresso em 2023, colou grau na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). A vereadora por Campo Grande se formou em Ciências Sociais.
Ausentes – Deputado estadual reeleito, Neno Razuk (PL) não participou da cerimônia de diplomação do TRE nesta segunda-feira. Ele está em São Paulo (SP) internado para fazer exames. Segundo a assessoria, com a diabetes descompensada, precisou do socorro médico. O deputado estadual José Teixeira (PSDB), de 82 anos, também não foi. Ele não justificou a ausência, mas segundo o assessor de imprensa, está bem e nesta terça-feira (20), estará no gabinete.
E agora? – Quem também não foi à solenidade foi Aparecido Portela, o primeiro suplente da senadora eleita, Tereza Cristina (PP). À coluna, ele disse que está cuidando de um filho que passou por cirurgia. De acordo com o TRE-MS, independentemente do comparecimento, os eleitos, que não tiverem problemas com a Justiça Eleitoral, são considerados diplomados.
Bico seco – Nem água foi oferecida durante a cerimônia de diplomação dos eleitos por Mato Grosso do Sul, na noite desta segunda-feira (19), no buffet Ondara Palace. Quem quis matar a sede, precisou desembolsar R$ 5 pelo copinho de água. No local, também foram vendidos salgados a R$ 8.
Homenagem dupla – De saída do Governo de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB) será homenageado duas vezes nesta terça-feira (20). Além de receber a Medalha Destaques da Década de Reconhecimento “Juvêncio César da Fonseca” em cerimônia marcada para as 8h na Câmara de Campo Grande, receberá comenda à noite, na Câmara de Corumbá. O secretário Jamie Verruck e o governador eleito Eduardo Riedel também participam da solenidade da noite.
Conselheiro – Questionado sobre possíveis sugestões à nova gestão estadual em 2023, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) disse que poderá, no máximo, se for consultado, da “algum aconselhamento”. “O Eduardo tem a equipe dele, o governo dele”, explicou.
Férias – Azambuja também comentou sobre o que vai fazer em janeiro, já que não estará mais à frente do governo estadual. “Conviver mais com a família, com os netos, com os filhos, minha mãe”, citou, lembrando também que deverá dar mais atenção aos amigos.