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Jogo Aberto

Marquinhos pede Rose na Câmara Federal

Marta Ferreira | 06/03/2018 06:00

Gratidão - O prefeito Marquinhos Trad (PSD) fez questão de pedir que a vice-governadora Rose Modesto (PSDB) subisse ao palco de evento na Maternidade Cândido Mariano, nesta segunda-feira. Queria agradecê-la por ter o ajudado, no começo do ano, a liberar recurso para a unidade de saúde.

Campanha – Na sequência do agradecimento, Marquinhos aproveitou para defender o nome de Rose para a Câmara Federal. "Ela escutou nosso pedido e nos atendeu, deve ser lembrada neste ano, quando disputar cargo federal", mencionou o prefeito.

Memória - Durante entrega de equipamentos na Maternidade Cândido Mariano, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) lembrou que nasceu na unidade de saúde, assim como seus três filhos e três netos. Foi o quando o diretor da maternidade, Cesar Galhardo, brincou que devido a esta história, ele vai ter que ajudar mais no local.

Quem não chora... Reinaldo entrou na brincadeira e disse que Galhardo precisava dar uma "chorada" ao secretário estadual de Saúde, Carlos Coimbra, que estava no evento, dizendo que na pasta "sempre tem uma sobra no caixa".

Melhor momento - O deputado Junior Mochi (MDB) revelou que embora não seja fácil falar de política nestes tempos, os eventos que mais dão satisfação são os que envolvem as melhorias para os hospitais advindas das emendas. "Se trata de uma realização pessoal em poder ajudar e atender as necessidades da sociedade".

Devagar – Odilon de Oliveira admitiu na tarde desta segunda-feira (5) que as conversas com partidos visando a alianças para as eleições deste ano estão em ritmo lento. Odilon diz que o motivo é o veto, da parte dele, a aliados que respondam a denúncias por corrupção.

Na mesa – Com a aliança com o Podemos tida como encaminhada, os pedetistas, agora, usam vagas de candidato a vice-governador e outra ao Senado para buscar outros parceiros nas eleições deste ano. Espera-se que uma dessas cadeiras fique com um pedetista. Odilon reforça que “não há possibilidade de retrocesso” no plano de disputar o Executivo estadual.

Afunilamento – Efeito prático da composição Podemos-PDT: mais um nome deixa a disputa pelo Parque dos Poderes. Cláudio Sertão, presidente regional do PODE, já havia sinalizado abrir mão de concorrer quando, há alguns meses, chamou Mafuci Kadri para assumir a missão – o médico declinou do convite por não ter disposição de se envolver com a política.

Duas cabeças – Outra situação a ser gerada com a união dos partidos é a existência de uma chapa unida no Estado que, nacionalmente, deve ter rumos distintos. O PDT tem em Ciro Gomes seu pré-candidato à Presidência da República. Por outro lado, o Podemos tem no ex-senador Álvaro Dias (PR) seu nome para a sucessão de Michel Temer.

Prontos, vamos – Depois de fechar aliança, figurando como pré-candidato ao Senado, Chico Maia (Podemos) declarou que o “carro está abastecido e o soldado se apresenta”. Ele será aliado do pré-candidato ao governo e juiz federal aposentado, Odilon de Oliveira (PDT).

(Com Leonardo Rocha, Humberto Marques e Kleber Clajus)

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