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MDB de MS "esquece" Meirelles

Marta Ferreira | 15/09/2018 07:00

Sumidinho – A campanha do MDB local na tevê está veiculando uma “colinha” para o eleitor ensinando a votar nos candidatos da legenda. Quando chega a hora da escolha de presidente, porém, Henrique Meirelles sequer é citado.

Agenda – Meirelles, na próxima segunda-feira, tem compromissos em Campo Grande. Ele é o sexto presidenciável que vem à Capital nos últimos meses da campanha. Focado no setor econômico, em razão de sua experiência na área, ele estará na Fiems (Federação das Indústrias de MS).

Independente – Iniciando o processo eleitoral tendo de driblar tentativas de o colarem em André Puccinelli e Reinaldo Azambuja, o emedebista Junior Mochi alega que a relação esses políticos nunca representou “relação de dependência ou subserviência”. Em visita ao Campo Grande News, ontem, avaliou que a alegada proximidade é, na verdade, resultado de seu perfil “conciliador”.

Distintos – Mochi destaca ter construído uma amizade com Puccinelli, sendo “injusto e incoerente” com sua história de vida negar a aproximação. Quanto a Reinaldo, pontua que poderia ter sido oposição ao PSDB. “Nem por isso deixei de honrar compromisso com o Estado, não com governo, e cumpri compromisso de conduzir matérias em favor do Estado”, afirma.

Em outra – O candidato a governador do MDB admite que, no passado, chegou a pensar em indicação ao TCE (Tribunal de Contas do Estado), contudo, destaca ter afastado o interesse e nega a existência de supostos acordos que o conduziriam à Corte e, hoje, afirma que o interesse está na corrida pelo governo estadual. “Hoje tenho interesse em ser governador. O foco é esse”.

Prevenido – O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, foi preparado para vistorias as obras do anel viário de Campo Grande. De chapéu e sapato fechado, não teve problema em descer do carro na garoa e na parte sem asfalto. Ainda brincou com os demais integrantes da comitiva que estavam de sapatos novos e pegando chuva. "Já vim preparado, estou acostumado a seguir o trecho".

Não deu - O prefeito Marquinhos Trad (PSD) também seguiu junto com a comitiva para avaliar a obra, no entanto na entrada do anel viário, na rodovia MS-080, informou que teria que voltar para trás em função de um imprevisto. O secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, representou a prefeitura.

Proposta - Não é só o ministro Carlos Marun que defende, mesmo sabendo que há poucas chances para isso, a suspensão da eleição deste ano. Um advogado e um juiz federal aposentado de Campo Grande querem o mesmo, mas em relação ao pleito para presidente e entraram com pedido neste sentido no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Argumento – O pedido é assinado pelo juiz federal aposentado Heraldo Garcia Vitta e pelo advogado Cesár José Macksoud. Ambos alegam que o atentado sofrido pelo candidato do PSL, Jair Bolsonaro, justifica a providência.

Força maior – Segundo a alegação, internado desde a semana passada, Bolsonaro não teve condições de fazer campanha de forma plena e isso interferiu no processo. Por isso, dizem que há possibilidade legal de uma mudança. A Justiça nem começou a avaliar o pedido.

(Com Gabriel Neris, Leonardo Rocha e Humberto Marques)

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