Medicina da UFMS não tem professores em 8 especialidades
A coisa tá feia - O reitor da UFMS, Marcelo Augusto Santos Turine, foi colocado contra a parede pelos alunos do curso de Medicina. Eles denunciaram à Assembleia Legislativa que não têm aulas no campus de Três Lagoas por falta de professores em oito especialidades: pediatria, endocrinologia, gastroenterologia, pneumologia, neurologia, psiquiatria, medicina intensiva e otorrinolaringologia. E não é a primeira vez que a coisa fica feia por lá, em 2018, os alunos não tinham lugar para fazer a residência e tiveram de apelar também para os políticos. O grupo esteve na sessão de ontem da Assembleia Legislativa, pedindo apoio ao deputado Pedro Kemp (PT), que denunciou o caso em plenário.
Pirotecnia cara - A Prefeitura de Jateí homologou resultado de licitação para contratar os shows pirotécnicos para a cidade comemorar o São João. E a verba é bem robusta: R$ 1,1 milhão. O município, no sul do Estado, é sede da festa que ficou famosa por conta da fogueira gigante. Já está na 46ª edição, nos dias 30 deste mês, 1º e 2 de julho.
Superlativo - O gigantismo não está somente na fogueira, de 60 metros, que já foi mencionada no Guinness. Aliás, o gasto com a rainha da festa é bem menor que o referente aos fogos. Na página de licitações da prefeitura, consta contrato de R$ 24 mil para o fornecimento da madeira e montagem da estrela da festa. A estimativa é de público de 50 mil pessoas.
Ídolos e touros - Para os shows, os cachês são “monstros”, foi contratado o sertanejo Leonardo, que ganha um dos maiores valores do Brasil: R$ 440 mil. Também estão na lista a dupla Israel e Rodolffo, por R$ 310 mil, e o cantor Daniel, por R$ 250 mil. Fora isso, há gasto para o rodeio: R$ 194 mil, que inclui locutor, pisteiros, salva-vidas e toda a logística para a competição. Tem ainda no site da prefeitura um contrato com empresa para organizar toda a estrutura da festa, que inclui reforma do salão e da praça da alimentação. Para este contrato, são R$ 628 mil.
Abraço verde - O secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, abraçou literalmente um pé de jatobá enorme que faz parte da trilha do Parque Matas do Segredo. Segundo ele, para medir o diâmetro da árvore que comprovadamente, após o abraço, tem mais de 2 metros.
Participativo - Mesmo depois de torcer levemente o pé em uma rampa dentro da área de visitação, Verruck participou ativamente da trilha no meio da mata. Questionou o manejo, perguntou sobre curiosidades e orientou como evitar a erosão com curvas de nível que já tinham sido implantadas no local.
Travado - Desde que o Supremo Tribunal Federal determinou remessa para a Justiça estadual do processo que o ex-deputado federal Loester Carlos Gomes de Souza, o Trutis (PL), responde por mobilizar a Polícia Federal para investigar “atentado fake”, a ação penal quase não teve andamento. Tramitando em sigilo na 5ª Vara Criminal de Campo Grande, embora não estivesse em segredo de justiça no STF, os autos têm 2.607 páginas.
Bagunça - A última movimentação, conforme apurado pelo Campo Grande News, foi no dia 16 de maio, quando o juiz Waldir Peixoto Barbosa determinou que o cartório reorganizasse as páginas do processo, para que a denúncia “passe a ocupar a posição adequada nos autos”. Trutis é réu por falsa comunicação de crime, porte ilegal e disparo de arma de fogo.
Unanimidade - Toda a investigação conduzida pela PF contra o parlamentar foi acompanhada pelo STF. Ele foi denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) em outubro de 2021 e, em agosto do ano passado, os 11 ministros da Suprema Corte decidiram que Trutis “sentaria no banco dos réus”. Antes que o Supremo o julgasse, Trutis perdeu o foro privilegiado, já que não foi reeleito deputado. Em 14 de fevereiro deste ano, o ministro Luiz Fux determinou que o processo “descesse” para a primeira instância da Justiça de Mato Grosso do Sul.
Manifestação - Os profissionais de enfermagem de Campo Grande foram convocados para participar da sessão da Câmara Municipal desta terça-feira (6). Na oportunidade, está prevista a votação da lei municipal que autoriza o pagamento do piso nacional da categoria. A manhã promete, caso algum parlamentar saia contra a medida.
