“Meu partido é MS”, diz Nelsinho sobre próximos 4 anos
Apoio – Em entrevista ao Estadão, o senador Nelsinho Trad, líder do PSD no Senado, comentou sobre porque o partido é favorável à PEC da Transição, que dentre outros pontos, propõe manter o pagamento de R$ 600 ao Auxílio Brasil, que deve voltar a ser Bolsa Família em 2023. “Nós vamos apoiar. Para resguardar a preocupação com a economia, o convencimento de flexibilizar os gastos por dois anos prevaleceu”, afirmou.
“Tô dentro” – O parlamentar, que sempre esteve próximo ao atual governo e apoiou a reeleição de Jair Bolsonaro (PL), também no ping-pong, respondeu como deve se comportar nos próximos quatro anos. “O meu partido é Mato Grosso do Sul. A partir do momento que olharem de forma diferenciada para o meu Estado e ajudar no desenvolvimento do meu Estado e do governador que foi eleito, eu ‘tô dentro’ para ajudar. A minha natureza é essa”.
Me aguardem – O ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD) deu a primeira entrevista após o resultado das eleições, na manhã desta segunda-feira (5), a Rádio Difusora. Ele afirmou que não encerrou a carreira política. “De maneira nenhuma. Machucado e não morto”, resumiu.
Duas filas – Segundo ele, o ciclo que estava galgando na vida pública foi suspenso por um período por força de Deus e do povo. Agora, diz que está tendo a oportunidade de enxergar quem realmente são seus fiéis aliados. “Chega um determinado momento da vida que são formadas duas filas. Os que acompanham por conveniência e os que de fato gostam de você. O separador disso é o poder. As duas filas são grandes. Quando perde a força do poder, só ficam os que confiam”.
Perder x ser derrotado - Segundo ele, o irmão mais novo, Fábio Trad também não saiu derrotado. “O eleitor queria ele de volta. A questão aritmética partidária é que fez com que o coeficiente eleitoral não atingisse. Ele, momentaneamente, perdeu uma eleição. Há uma diferença muito grande entre perder e ser derrotado”.
Ordem na casa – Marquinhos afirmou ainda que a meta agora é botar ordem na casa. “Vamos reorganizar o PSD. Uma coisa que ficou muito clara nesta eleição é que eu estava em um campo de batalha com poucos soldados. Dentro do partido, vereadores, menos de 10% ajudaram o candidato do partido. Os prefeitos que ganharam com o dinheiro do fundo, nenhum deles ficou do meu lado”.
Fidelidade – O ex-prefeito aproveitou para afirmar que Adriane Lopes (Patri), que foi sua vice e se tornou prefeita com a renúncia dele, não o traiu. “A conheço, avaliei a permanência dela. É extremamente leal e não há um fator determinando para que ela possa caracterizar uma traição. É competente, séria e leal. Se for candidata, tem todo o caminho aberto para o PSD estender a mão”.
Bem-humorada – A campanha do Governo de Mato Grosso do Sul para estimular a vacinação contra o coronavírus tem arrancado risos por aí. É que a peça publicitária começa dizendo: “Tem coisa que é melhor esquecer”, mostrando uma mulher bloqueando um contato no celular identificado como “Amor”. Logo em seguida, completa: “Mas tem outras que são nossa responsabilidade lembrar. É o caso da vacina contra o novo coronavírus”.
Distribuindo – Além da veiculação por canais oficiais, nesta segunda-feira (5), o próprio secretário de Saúde, Flavio Britto, fez questão de distribuir o vídeo em lista de transmissão e grupos para reforçar a importância das doses que previnem a covid-19 e do uso de máscaras. A brincadeira bem-humorada da campanha gerou comentários e reações elogiosas com a criatividade.
Finalistas – O Campo Grande News tem dois finalistas no 11º Prêmio Águas Guariroba de Jornalismo Ambiental. Os jornalistas Cleber Gellio e Marcos Maluf concorrem ao primeiro lugar nas categorias Webjornalismo e Fotojornalismo, respectivamente. Os dois produziram juntos a reportagem “Projeto transforma óleo em sabão e recicla vida de mulheres vítimas de violência”, publicada no dia 14 de novembro deste ano. Gellio é o autor do texto, enquanto Maluf fez as fotos. A premiação acontece na próxima quinta-feira, dia 8.
