MS tem dia com mais gente na rua que no Carnaval
Inexistente – O Governo de Mato Grosso do Sul considera praticamente inexistente o isolamento social no Estado. Dados divulgados ontem, mostram que na terça-feira (23), a quantidade de pessoas em casa era menor que na Terça-feira de Carnaval, quando nem se tinha notícia do coronavírus por aqui.
Taxas – A taxa de isolamento anteontem, conforme monitoramento da In Loco, empresa que utiliza dados de localizadores de celulares para gerar estatísticas, foi de 36,7%, enquanto no dia 25 de fevereiro bateu a marca dos 43%.
Sem relaxar – Durante a sessão de ontem, vereadores alertaram que o uso da máscara não pode ser motivo de "relaxamento" para as pessoas, em relação a outras medidas de proteção, como lavar as mãos, evitar contato físico, sempre mantendo a distância de um metro e meio. "A máscara é mais uma medida de proteção, por ser uma barreira física, mas tem que cumprir os outros senão não adianta", disse Lívio Viana (PSDB).
Preocupação - O vereador Eduardo Romero (Rede) disse estar preocupado com o número de fake news sobre uso de máscaras na internet, que ao invés de incentivar o uso do equipamento, traz informações erradas que podem confundir as pessoas. "Qualquer dúvida acessem os sites oficiais de saúde pública tanto federal, estadual, como municipal. A Câmara também tem um canal com informações", descreveu.
Empatia - O procurador-geral do município, Alexandre Ávalo, disse que o uso da máscara é uma forma de "empatia". "É mais uma medida de proteção que está sendo usada em todo o mundo, pois sabemos que a transmissão e o contágio deste vírus é altíssimo", ponderou.
Aplicativo - Os deputados também resolveram interagir com o aplicativo que cria a imagem da sua versão no gênero oposto. José Carlos Barbosa (DEM) deixou escapar no microfone, que preferiu a versão feminina do colega Neno Razuk (PTB). "Ficou melhor". Ao ouvir a declaração, Neno rebateu que faria a versão de Barbosa para também fazer a comparação.
Estrutura - Os deputados voltaram a discutir medidas emergenciais no tratamento de pacientes com coronavírus, em Dourados. Entre os assuntos está a implantação de um hospital de campanha na cidade. Zé Teixeira (DEM) sugeriu que as autoridades utilizem o estádio "Douradão" para montar a estrutura, enquanto Renato Câmara (MDB) citou o Hospital Regional São Luiz.
Não, não e não – Durante a live de ontem, Marquinhos Trad (PSD) leu comentário de espectador que se recusa a usar máscara. Ele é contra o decreto que obriga a população a vestir o equipamento ao botar o pé para fora de casa. “Não concordo com o uso de máscaras. Não uso e nem irei usar. Só para pegar ônibus”, disse o cidadão.
Apelo – O prefeito fez apelo ao espectador. “Eu também não gosto, mas não penso só em mim. Use pela sua mãe, sua namorada, sua noiva, faça esse gesto de amor. Não pense somente em você. Eu sei que é desconfortável, sei que é ruim, mas não é para a vida toda”.
Parques e academias – O chefe do Executivo municipal respondeu a questionamento enviado por outra espectadora sobre o funcionamento das academias ao ar livre. Ela ponderou que deveriam ser liberadas já que as privadas já tiveram autorização para reabrir. Marquinhos concordou e disse que a prefeitura está traçando plano para reabrir parques e outros equipamentos públicos de esporte e lazer.
