Mudança em promotoria deixa investigações 'às moscas'
Às moscas – Investigações que eram conduzidas pelo promotor de Justiça Fernando Martins Zaupa, da 29ª Promotoria de Justiça do MPE (Ministério Público Estadual), ficaram às moscas com a saída dele, no dia 18 deste mês. Zaupa ficou conhecido por editar recomendações consideradas polêmicas para o Poder Público.
Morosidade – Nesta semana, a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) precisou procurar a promotoria para informar que ainda não havia sido notificada da recomendação feita por Zaupa no dia 10 de agosto. O promotor quer que a Agetran cancele todas as multas emitidas por radares de Campo Grande em um ano, por suspeitas de irregularidade da aplicação. Só no dia 31, ou seja, 21 dias depois da publicação da recomendação no Diário Oficial do MP, a Agetran foi comunicada oficialmente e tem 15 dias para responder se vai ou não cancelar a multas.
Parasita – “Verdadeira parasita que promove sangria desenfreada nos cofres públicos”. Assim o MPE (Ministério Público Estadual) classificou a Omep, que, junto com a Seleta, mantém há anos com a Prefeitura contrato considerado ilegal para contratação de funcionários, principalmente na área de educação. O trecho faz parte da ação na Justiça, que tenta conseguir de volta dinheiro desviado.
Investigações – A Promotoria ainda lembra as diversas operações para dizer que “não é crível, muito menos admissível”, atitudes como as citadas, que não demonstram qualquer preocupação com o dinheiro público e que poderia estar sendo utilizado para outros fins.
Campanha no interior – Deputados estaduais estão intercalando sessões ordinárias na Assembleia Legislativa com recorrentes visitas a suas bases no interior. Reflexo da campanha eleitoral, já que muitos parlamentares têm de marcar presença em apoio a seus candidatos a vereador e prefeito. O presidente casa, Junior Mochi (PMDB), apenas pediu para que não haja prejuízo nas votações dos projetos.
Debates mornos – Debates sobre a eleição municipal ainda estão bem tranquilos na Assembleia Legislativa, restritos apenas a algumas questões do interior do Estado e críticas à situação de Campo Grande. Nesta semana de definição nacional, o assunto mais exposto foi o impeachment de Dilma Rousseff (PT), trazido pela bancada do PT, enquanto os demais apenas assistiram aos discursos.
De olho na propaganda – Candidatos, partidos e coligações podem inscrever, na sede do comitê central da campanha, sua designação, nome e número do candidato, em tamanho que não ultrapasse 4 metros quadrados e atenda as demais determinações legais. A Justiça eleitoral está de olho em eventuais irregularidades.
Trânsito lento – Candidato a prefeito de Campo Grande pelo PTN, Aroldo Figueiró chegou alguns minutos atrasado a entrevista que tinha o trânsito como tema central. O problema é que, ironicamente, ele demorou a achar uma vaga para estacionar seu veículo.
Uma foto, por favor – A reportagem do Campo Grande News pediu uma foto oficial de campanha a Figueiró, para incluir em material sobre os candidatos que está produzindo. “Não, não usem esta, estou muito sério nela, de terno”, disse ele sobre o material de ‘santinho’. Pediu que a própria equipe do jornal fizesse outra ali mesmo, com ele de camisa, sem produção, efeitos gráficos ou maquiagem.
Discurso às pressas – O secretário de Saúde de Campo Grande, Ivandro Fonseca, nem foi a evento referente às pesquisas da vacina contra a dengue, na quinta-feira, ocasião que reuniu os governadores tucanos de São Paulo, Geraldo Alckmin, e de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, entre outras autoridades. Enviou em seu lugar o adjunto, Victor Rocha. Minutos antes de falar ao microfone, o sub da pasta de Saúde da Capital foi instruído por assessores a reforçar as ações de combate à dengue que a prefeitura faz na cidade.
(com Leonardo Rocha, Mayara Bueno, Chloé Pinheiro, Anahi Zurutuza, Marcos Ermínio e Leandro Abreu)