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Jogo Aberto

Não se faz mais convenção partidária como antigamente

Por Fernanda Palheta e Gabriela Couto | 25/07/2024 06:00
Convenção sem o colorido normalmente visto em tempos de eleições. (Foto: Paulo Francis)
Convenção sem o colorido normalmente visto em tempos de eleições. (Foto: Paulo Francis)

Sem pompa – Não se faz mais convenção política como antigamente ou o clima de favoritos acabou com o glamour desses eventos... Mais um dos encontros partidários na Capital foi realizado sem festa e mobilização na quarta-feira (24). Ao longo de toda a manhã os agora candidatos a vereadores do MDB passaram pelo diretório do partido para resolver as questões burocráticas e conversar com a principal liderança da legenda, o ex-governador André Puccinelli (MDB).

Aliados - Nada de bandeiras enorme e vibrantes, músicas animadas... O ponto alto foi a apresentação de cada candidato e os discursos do Puccinelli e do deputado federal Beto Pereira (PSDB), que disputa a cadeira de prefeito de Campo Grande e contará com o apoio do MDB. Lembrando que na semana passada, a candidata Camila Jara, do PT, nem sequer apareceu na convenção dos petistas.

Camisa alheia - O ato de oficialização dos candidatos a vereador do MDB foi tão despretensioso que os horários divulgados divergiam e nenhuma liderança do partido compartilhou convocações para o evento em suas redes sociais. O deputado Márcio Fernandes (MDB) vestiu a camisa, mas dos tucanos e publicou no seu perfil um convite para a convenção do PSDB, mas esqueceu do seu próprio partido. A expectativa é de que, ao menos, os tucanos, preparem uma festança.

Barrado no baile - Candidato a prefeito de Campo Grande pelo PRD, André Luis, encaminhou nota para a imprensa reclamando que está de fora dos debates promovidos por emissoras de TV e entidades. Ele afirmou que não tem recebido convites nem para sabatinas, e cobrou espaço igualitário para todos, inclusive, para candidatos com menos pontuação nas pesquisas de intenção de voto, como ele.

Mulheres de família - Campo Grande foi escolhida para ser a cidade que marcará a largada do movimento "Cinco mulheres e um destino: a marcha do conservadorismo no Brasil". O evento será no dia 12 de agosto e contará com a presença a senadora Tereza Cristina (PP), da ex-primeira-dama, Michele Bolsonaro, da senadora Damares Alves (Republicanos), Celina Leão (PP) e a deputada federal Bia Kicis (PL). O conceito de reunir mulheres que defendem uma agenda política baseada no conservadorismo social e econômico é uma cópia do que acontece nos EUA com mulheres que defendem a agenda política do ex-presidente Donald Trump.

Marco temporal - A disputa agrária em Mato Grosso do Sul foi citada pela ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, durante evento “Brasil rumo à COP 30”, organizado pela editora Globo e o grupo CCR. Ela criticou o marco temporal. “Legislações como essa trazem insegurança e fortalecem a violência nos territórios indígenas. Neste momento mesmo, estamos vendo aumento de conflitos em ao menos três Estados, Paraná, Mato Grosso do Sul e Ceará. A violência contra povos indígenas ainda é uma realidade muito cruel”.

@lula - Vídeo gravado por apoiadores do deputado federal Marcos Pollon na noite de segunda-feira, fazendo cerco com caminhonetes a acampamento de indígenas em Douradina, ganhou repercussão nacional. Músicos como Chico César e Maria Gadú repostaram as imagens com críticas aos produtores rurais e marcaram o presidente Lula nas postagens.

No comando - O presidente da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), Sérgio Longen, foi escolhido para presidir o Comitê de Gestão do LIDE - Grupo de Líderes Empresariais - aqui no Estado. A escolha foi oficializada durante a reunião que marcou o início dos trabalhos do grupo nesta semana. O evento, realizado no Edifício Casa da Indústria, contou com a presença do chairman (presidente do conselho) do LIDE Global, Luiz Fernando Furlan, como convidado especial, além de autoridades e empresários de diversos ramos da economia sul-mato-grossense.

Vetado - A Prefeitura de Campo Grande não aprovou a ideia do presidente da Câmara Municipal, vereador Carlos Augusto Borges, o “Carlão” (PSB), para construção de banheiros adaptados para pessoas ostomizadas em órgãos públicos. Ao vetar o projeto de lei, a prefeita Adriane Lopes (PP) argumentou que a proposta viola as regras de criação de leis, porque é atribuição do Executivo fazer esse tipo de coisa, além do parlamentar não ter apresentado uma estimativa do impacto das obras no orçamento.

Também não - Foram vetados ainda os projetos para e elaboração da Política Municipal de Educação Ambiental, da vereadora Luiza Ribeiro (PT) e para plantio de grama em lotes urbanos não construídos e nos destinados a programas habitacionais, proposto pelo parlamentar Ronilço Guerreiro (Podemos). No caso da proposta da vereadora, a prefeita informou que já existe um estudo com a mesma finalidade na Planurb (Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano), ou seja, a política vai se tornar realidade. Já no caso do projeto do vereador Ronilço, a prefeitura deu a mesma justificativa ao projeto de Carlão.


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