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"Oremos", diz Mandetta após saída de ministro da Saúde

Ângela Kempfer | 16/05/2020 07:00
Nelson Teich e Henrique Mandetta, na saída do sul-mato-grossense do Ministério da Saúde. (Foto: Agência Brasil)
Nelson Teich e Henrique Mandetta, na saída do sul-mato-grossense do Ministério da Saúde. (Foto: Agência Brasil)

Oremos - A sexta-feira fortaleceu Luiz Henrique Mandetta (DEM/MS). Ele voltou aos holofotes como o salvador da pátria depois da demissão do ministro da saúde Nelson Teich. Em resposta, postou no Twitter: “Oremos. Força SUS. Ciência. Paciência. Fé!”. Mas continua sem críticas contundentes ao presidente Jair Bolsonaro (Sem partido).

Um mês jogado fora - Após a notícia de mais uma baixa na Saúde, Mandetta comentou o insucesso de Teich. "Perdeu um mês. A única medida foi exonerar as pessoas que estavam lá trabalhando ", disse o sul-mato-grossense sobre o combate à pandemia no Brasil durante a atuação do agora ex-ministro.

Requisitado - Mandetta passou a tarde dando entrevistas e disse que tem recebido informações de muitos lugares do mundo sobre a produção de vacina contra a covid-19. “Isso pode acontecer a um clique ou pode demorar”, avaliou. Também voltou a citar a sabedoria do sambista Martinho da Vila, que em música ensina: “Faça como um velho marinheiro, que durante o nevoeiro leva o barco devagar”

Nevoeiro - Na avaliação do médico ortopedista e ex-deputado federal de MS, em maio e junho deve ocorrer, no Brasil, o “maior nevoeiro". Ainda nas palavras dele, "julho começamos a enxergar de novo. Se continuar acelerando vai ser muito mais complicado retomar a economia”. 

O próximo - Quando questionado sobre qual o perfil de pessoa que deveria assumir agora o Ministério da Saúde, Mandetta disse que deveria ser “líder que vá para televisão e peça paciência”.

Tocado por Deus - O prefeito Marquinhos Trad foi na mesma onda do “oremos”, defendida por Mandetta. “A gente ora, reza, faz as nossas preces para que o presidente da república coloque o mais rápido possível aquele condutor tocado por Deus, para nos livrarmos do coronavírus”.

Silêncio - Já o secretário de Saúde de Campo Grande, José Mauro Filho, achou melhor não comentar. Por meio de assessoria disse apenas que ainda é necessário saber qual será a política do novo ministro.

Desordem - O Conselho Federal OAB defende a suspensão de novas autorizações de cursos jurídicos no Brasil. Nesta semana, apresentou formalmente o pedido ao STF (Supremo Tribunal Federal), pelo menos, enquanto permanecer o estado de calamidade pública em razão do novo coronavírus. Mas teve a solicitação negada.

Proliferação - A Ordem dos Advogados garante que só em abril, com o fim das aulas presenciais, 22 novos cursos de graduação em Direito foram autorizados no País, o que, na avaliação da entidade, compromete muito a qualidade do ensino superior na área.

Vazou - Os deputados já estão mais habituados nas votações por videoconferência, conseguindo votar e até debater os projetos de forma virtual. Mas ainda deixam muitas conversas paralelas vazarem pelo áudio.  Quando acontece, o presidente da Casa de Leis, o deputado Paulo Corrêa (PSDB), corre para avisar os colegas que todos tão ouvindo as conversas.

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