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Parlamentares fazem silêncio sobre “plus salarial”

Jéssica Benitez e Gabriela Couto | 03/03/2023 06:00
Da esquerda para a direita, de cima para baixo, os deputados federais reeleitos, Beto Pereira (PSDB), Dagoberto Nogueira (PSDB), Luiz Ovando (PP) e  Vander Loubet (PT). (Fotos: Divulgação)
Da esquerda para a direita, de cima para baixo, os deputados federais reeleitos, Beto Pereira (PSDB), Dagoberto Nogueira (PSDB), Luiz Ovando (PP) e  Vander Loubet (PT). (Fotos: Divulgação)

Auxílio mudança – Deputados federais reeleitos, Beto Pereira (PSDB), Vander Loubet (PT), Dagoberto Nogueira (PSDB) e Luiz Ovando (PP), além da senadora Tereza Cristina (PP), foram procurados insistentemente pelo Campo Grande News, mas não responderam o que farão com os quase R$ 80 mil recebidos pelo popularmente conhecido “auxílio mudança”.

Pagamento dobrado – Ocorre que cada parlamentar que se muda de ida ou volta para Brasília tem pagamento dobrado do salário. Os R$ 39,2 mil a mais servem aos deputados/senadores que finalizaram mandato e retornarão aos seus estados de origem ou que vão iniciar vida política no Congresso Nacional, portanto precisam se mudar para lá.

Dobro em dobro – Mas, como o sistema da Câmara Federal e Senado não faz distinção da real necessidade do auxílio, os parlamentares reeleitos acabam recebendo a “ajuda” financeira, mesmo que não tenham gastos com mudança, já que permanecerão na capital federal. A duplicidade acontece porque, além de receber sem precisar, a verba cai na conta dos reeleitos em janeiro e fevereiro como se eles tivessem encerrado mandato e depois iniciado novamente.

Devolução – Tanto a Câmara Federal quanto Senado alegam que nestes casos cabe ao deputado/senador devolver o dinheiro. Dos que foram beneficiados com os quase R$ 80 mil em Mato Grosso do Sul, nenhum respondeu ou retornou quando foi questionado pela reportagem se devolverá o montante aos cofres públicos. Ao todo, foram três tentativas de contato em diferentes dias, tanto com eles quanto com as assessorias. O recebimento já consta nos holerites de todos, disponíveis nos portais da transparência.

Mano a mano – O governador Eduardo Riedel (PSDB) foi desafiado pelo prefeito de Bela Vista, o também tucano Reinaldo Piti, e não deixou por menos. Disse que, em junho, durante Encontro Estadual de Provas de Laço Comprido mostrará que tem talento para o esporte. “Me arrumem uma égua e a gente vê”.

Revelação – Apesar da cara de “menino da cidade”, Riedel se lembrou das origens, no meio rural. “O Piti disse que eu não laço nem uma ovelha. Mas vamos no ‘mano a mano’ então, em junho, quando formos inaugurar a pista aqui. Eu aprendi desde muito pequeno a laçar e está na origem da nossa cultura o esporte”, revelou.

Arriscando - Ainda durante o evento para o repasse de verbas ao Encontro Estadual de Provas de Laço Comprido, na Governadoria, Riedel e o vice, José Carlos Barbosa, o Baborsinha (PP), arriscaram a acompanhar cantor que entoava a famosa música Chalana. "Levamos jeito?", questionou o vice no Instagram. Até a noite de ontem, 83% dos participantes da enquete diziam que a dupla era "afinada" no sertanejo e no Governo.

Combustíveis – Eduardo Riedel também afirmou nesta semana que, no que depender dele, o ICMS cobrado em cima do preço dos combustíveis continua “congelado”. “A decisão que teve foi federal [de aumentar impostos da gasolina e do etanol]. O Estado manteve seus percentuais e uma das menores alíquotas do Brasil. Sempre falei que o crescimento do Estado vai possibilitar a diminuição e manutenção de tributos baixos. Essa equação depende de muita responsabilidade fiscal”, explicou.

Câmeras – A compra das câmeras corporais para policiais de Mato Grosso do Sul será feita junto com o governo federal, afirmou, ontem (2), o secretário de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira. "No mesmo momento que a PRF (Polícia Rodoviária Federal) e a PF (Polícia Federal) instalar essas câmeras, que vai ser comprada numa ata de registro de preços, nós vamos ter esse material padronizado e comprado com a mesma ata”.

Inventário - Divisão da herança deixada por Nelson Trad, falecido em 2011, não estava resolvida até hoje. Com a morte da viúva Therezinha Mandetta Trad, novo inventariante deve ser o ex-deputado federal Fábio Trad, um dos cinco filhos do casal. No entanto, antes de dar continuidade aos trâmites, decisão do juiz Alexandre Tsuyoshi, determina que dívida de R$ 344 mil em IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), referente a 16 imóveis e terrenos da família, seja quitada.

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