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Jogo Aberto

Prefeitura pagará água e luz atrasadas até 2028

Waldemar Gonçalves | 23/03/2017 06:00

Violência – Presente na audiência pública que discutiu ontem a violência sofrida por profissionais que trabalham nas unidades municipais de saúde da Capital, que aconteceu na Câmara dos Vereadores, o chefe da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Marcelo Vilela, poderia ter contribuído e aumentado o coro de relatos de vítimas de agressões.

Soco – Médico urologista, Vilela respondeu assim quando questionado se foi vítima de violência enquanto exercia a profissão: “Em 23 anos, já fui várias vezes, verbalmente e fisicamente. Uma vez levei um murro no peito por uma pessoa que não recebeu bem uma notícia de falecimento”. O relato foi dado apenas ao repórter. No plenário, o secretário limitou-se a dizer que está trabalhando para resolver uma série de problemas da pasta.

Depressão – Os casos de violência acabam gerando outro problema, o afastamento de profissionais por licença, principalmente por questões psicológicas. “Nunca receitei tanta fluoxetina antes”, declarou o médico e vereador Wilson Sami (PMDB), ao falar sobre casos de depressão e ansiedade.

Vivo atrapalhada – A Vivo tem se destacado como operadora de telefonia celular. Por um motivo pouco louvável. Não é a primeira vez que a empresa corta várias linhas telefônicas de uma grande empresa de Campo Grande, todas devidamente pagas, sem qualquer explicação para a trapalhada.

Alegria e satisfação – O presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi (PMDB), disse ontem pela manhã que Campo Grande sente novos ares com a atual administração municipal, do seu ex-colega de parlamento Marquinhos Trad (PSD). "Sabemos que o prefeito tem se dedicado, durante conversas que temos com a população, e sentimos a volta da alegria e da satisfação, pois temos um bom prefeito", afirmou.

Parceladinho – Marquinhos comentou ontem que está renegociando com as concessionárias de água e energia a dívida que o ex-prefeito Alcides Bernal (PP) deixou. São R$ 12 milhões em contas atrasadas. "Foram seis meses sem pagar nenhuma conta e estou renegociando para pagar essa dívida parcelada até 2028".

Arquive, não – O deputado estadual Paulo Siufi (PMDB) criticou decisão da CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final) em arquivar seu projeto, que tratava de faixas elevadas em vias públicas próximo de escolas estaduais. Alegou que o texto era baseado na Constituição Federal e que discordou da negativa de seus colegas.

Arquivo, sim – Beto Pereira, relator da matéria na CCJR, explicou que a iniciativa da medida não era do Legislativo, mas sim dos municípios, e que a comissão está mais criteriosa. "Os parlamentares que estão há mais tempo sabem que se depois o projeto for vetado acaba desmoralizando tanto a comissão que aprovou, como o tempo gasto na discussão da matéria".

Casa errada – Siufi não se deu por satisfeito. Disse que sua matéria estava baseada na Constituição. "Deputado não pode ter medo de legislar, tem que defender o cidadão, se for diferente, então vim para casa errada". Para amenizar, Beto disse que todos os deputados podem ir até a CCJR fazer a sustentação oral de suas matérias, já que a comissão está cumprindo o regimento.

Nepotismo cruzado – O chamado nepotismo cruzado continua nos poderes Legislativo e Executivo de Dourados. Marido de secretária municipal nomeado na Câmara, genro de vereador nomeado na prefeitura e filho e nora de outro vereador ocupando cargos em comissão no Executivo são alguns casos recentes. O Ministério Público está de olho.

(com Leonardo Rocha, Helio de Freitas e Richelieu de Carlo)

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