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Projeto propõe subsídio municipal para a casa própria

Anahi Zurutuza, Jéssica Benitez e Gabriela Couto | 12/08/2022 06:00
Presidente da Câmara, vereador Carlão é um dos autores do projeto (Foto: CMCG/Divulgação)
Presidente da Câmara, vereador Carlão é um dos autores do projeto (Foto: CMCG/Divulgação)

Subsídio – Projeto de lei que começou a tramitar ontem (11) na Câmara de Campo Grande propõe a criação de subsídio municipal para facilitar a compra da casa própria, como fazia o “Minha Casa, Minha Vida” e hoje faz o programa “Casa Verde e Amarela”, ambos do governo federal. A ideia dos vereadores Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), e Delei Pinheiro (PSD) é que a Amhasf (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários) possa custear parte da entrada de financiamento de imóveis para os beneficiários de programas de habitação ou loteamentos sociais.

Deficit – Os parlamentares argumentam, na justificativa da proposta, que diante do alto deficit de habitações populares, mesmo a Prefeitura buscando diversas alternativas, um programa de subsídio abriria “um leque de novas oportunidades, ampliando assim a oferta de novas moradias em Campo Grande”.

Aval – O projeto de lei é autorizativo. Ou seja, permite que o Executivo municipal lance ou não o programa proposto. Contudo, se aprovado, o primeiro passo será dado, uma vez que as modificações necessárias na legislação já estarão feitas.

Fiscal de roupa – Durante evento de posse de novos concursados do Governo do Estado, nesta quinta-feira (11), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) ganhou uma camisa azul de presente dos servidores da Sedhast (Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho) e resolveu fazer uma revelação. “No meu Facebook, uma menina esses dias me perguntou se eu não tenho outra cor de camisa, porque eu só uso azul. Vou ter de trocar e usar vermelho”, disse, arrancando risos da plateia.

Mudança de tom – A deputada federal Rose Modesto (União Brasil) passou a se autodeclarar parda nas duas últimas eleições. Conforme dados da Justiça Eleitoral em 2016 e 2014, ela se declarou branca. Em 2018 e 2022, passou a preencher a ficha como parda na lacuna de raça-cor.

Poupa nada - Dentre os bens que totalizam mais de R$ 20 milhões, declarados pelo candidato a governador Eduardo Riedel (PSDB), duas cadernetas de poupança chamam atenção. Uma contém R$ 20,62 e outra com R$ 155,75. Também há aplicação de R$ 797,73.

Escolinha - A sessão híbrida da Assembleia Legislativa facilita a vida dos deputados e ao mesmo tempo revela todas as conversas paralelas dos parlamentares durante a sessão. Nesta quinta-feira (11), foi possível acompanhar os colegas em Plenário “zoando” do novo visual do deputado Antônio Vaz (Republicanos). E no melhor estilo “Escolinha do Professor Raimundo”, o deputado Coronel David (PL) mostrou ser o aluno CDF que deda os colegas. “Presidente, estão chamando o deputado Antônio Vaz de ‘Véio do Rio’”.

O professor Raimundo – Prontamente, o presidente da Mesa Diretora, deputado Paulo Corrêa (PSDB) censurou a turma que fazia a piada. “Olha o termo pejorativo. Respeito ao deputado campeão de projetos na Assembleia Legislativa”.

"Elogiativo" - Os coleguinhas que alegaram que Paulo Duarte (PSB), autor da brincadeira, estava assistindo muito a novela Pantanal, tiveram que ouvir a defesa. “Não é pejorativo é 'elogiativo'. O ‘Véio do Rio’ é o melhor personagem da novela. Chata é a Juma”.

Olhômetro – Policiais civis e rodoviários federais que fizeram apreensão de drogas em uma oficina mecânica, que funcionava como entreposto na Avenida Tamandaré, erraram bastante a conta “no olhômetro”, apesar da experiência. Primeiro, divulgaram que no local estavam armazenadas 4 toneladas de maconha. Depois, nota oficial da Polícia Civil informou que eram “cerca de 3 toneladas”. Por último, após a pesagem, ficou constatado que na verdade a carga era de 2,6 toneladas.

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