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Reinaldo faz última doação de metade do salário e se despede

Lucas Mamédio, Jéssica Benitez e Gabriela Couto | 30/12/2022 06:00
Reinaldo rindo durante despedida dos servidores da Governadoria (Foto: Reprodução)
Reinaldo rindo durante despedida dos servidores da Governadoria (Foto: Reprodução)

Quem quer dinheiro? - A três dias de deixar o cargo, o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), compartilhou em suas redes sociais sorteio de metade de seu salário a entidades sociais de Mato Grosso do Sul. Desta vez foram os dois derradeiros, referentes aos salários de novembro e dezembro.

Com sorte - Os sortudos foram o Instituto Novo Olhar, localizado em Corumbá, bem como o Lar Pequeno Assis de Campo Grande. Reinaldo explicou que como governador não tem 13° salário, portanto foram 48 sorteios, correspondentes aos meses dos últimos quatro anos. Por mês eram 120 organizações cadastradas.

Compromisso - A promessa foi feita por ele desde o início de sua gestão. No entanto, nos primeiros quatro anos o valor ficava para o próprio Estado. No segundo mandato a dinâmica mudou e o dinheiro passou a ser destinado a entidades beneficentes. O tucano disse que ao todo foram R$ 600 mil doados, sendo R$ 13 mil a cada mês.

Despedida – Ainda em tom de despedida, Reinaldo compartilhou nas redes sociais despedida organizada servidores da Governadoria para ele a para a primeira-dama, Fátima Azambuja. Segundo relato escrito e acompanhado por fotos, o momento foi de “muito choro, risos e boas lembranças”. O casal ganhou placa para eternizar a homenagem.

Gratidão – O chefe do Executivo aproveitou para agradecer aos trabalhadores que o acompanharam nos últimos oito anos. Destacou o profissionalismo, dedicação, espírito público e desprendimento com que trataram o Estado.

Discurso – Emocionado, o governador fechou ciclo de dois mandatos. “Liderei uma equipe fenomenal, formada por homens e mulheres altamente comprometidos com os resultados. Nada fizemos sozinhos, tudo aconteceu pela força e união das pessoas que trabalham em todos os escalões do governo”, disse.

Quem nunca? - A futura primeira-dama de Mato Grosso do Sul, Monica Riedel, compartilhou em suas redes sociais uma manhã de corrida no Parque dos Poderes com o pai, a quem atribui o título de “maratonista da família”. Até aí nada demais, até porque a corrida é um hábito conhecido dela. Acontece que, ao que tudo indica, durante a atividade física, Monica perdeu todos seus documentos, conforme indica um boletim de ocorrência registrado por ela na tarde desta quinta-feira (29) de forma virtual. O B.O está registrado como extravio e não tem mais detalhes em seu histórico, como é comum em casos assim. Quem nunca, né?

Passou por aqui -  O delegado Cleo Matuziak Mazzoti, ex-superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul e, antes disso, foi a autoridade policial por traz da Operação Lama Asfáltica, teve a participação na Operação Nero, deflagrada na manhã desta quinta-feira (29) em Brasília para desvendar e desarticular os responsáveis pelos atos  de vandalismo na Capital Federal no último dia 12 de dezembro.

"Não tem como dar errado" - A futura ministra do Planejamento, senadora sul-mato-grossense, Simone Tebet (MDB), disse nesta quinta-feira (29) após o anúncio dela e de outros 15 ministros, que "não tem como dar errado" o trabalho junto ao futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Isso porque os dois vão compor a equipe econômica do novo governo Lula. "Nós já começamos tendo três identidades: somos professores universitários; ele tem parentes no meu estado e são amigos em comum; e ele me deu a terceira, nós somos de origem libanesa". Então, não tem como dar errado", completou a senadora.

Panos quentes - Para além de um gesto cortês com o colega ministro, junto de quem precisará manter sintonia para a montagem e, eventual sucesso, da estratégia econômica do Brasil, a fala coloca, pelo menos agora, panos quentes nos comentários apressadinhos que vislumbram uma disputa presidencial entre os dois em 2026, já que Lula afirmou durante a campanha que não concorreria à reeleição, fato que colocaria Haddad como sucessor natural dentro do PT, bem como deixa Tebet na posição de concorrer, dado relativo sucesso e protagonismo na eleição presidencial de 2022, quando terminou em terceira colocada.


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