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Secretária cita "esquemas" na prefeitura, mas desconversa

Gabriela Couto, Renata Volpe e Maristela Bruneto | 04/02/2023 07:00
Secretária de Finanças de Campo Grande, Márcia Helena Hokama. (Foto: Arquivo)
Secretária de Finanças de Campo Grande, Márcia Helena Hokama. (Foto: Arquivo)

É ou não é? - Fala da secretária de Finanças de Campo Grande, Márcia Helena Hokama, em reportagem do Campo Grande News, gerou desconforto e suspeitas de corrupção no Paço Municipal. Na matéria, ela disse que existiam “esquemas” na gestão passada, para justificar cancelamento de contratos com algumas empreiteiras

Calada - Na primeira conversa com a reportagem, Márcia falou textualmente: “O que ocorre é que cortamos alguns esquemas com os quais algumas empresas estavam acostumadas, e elas não gostam”. Questionada novamente na sexta-feira sobre que “esquemas” eram esses, ela desconversou, falando que toda e qualquer informação só seria repassada via assessoria de imprensa.

Dicionário impopular - A assessoria, por sua vez, já tinha a resposta e repassou que o sentido correto de “esquemas”, citado por Márcia, seria de: “organização, regularização, arrumação”. Para exemplificar, a assessoria citou o caso de necessidades de regularizar certidões. “As empresas estavam acostumadas de um jeito e a prefeitura está agora revendo”, informou em nota.

Visita surpresa - O ex-governador André Puccinelli (MDB) retornou ao antigo gabinete, na Governadoria nesta sexta-feira (3). O encontro foi com atual governador Eduardo Riedel (PSDB), intermediado pelo deputado estadual Junior Mochi (MDB). “Eu e André conversamos com o Riedel de manhã sobre questões partidárias, projetos estratégicos que fazem parte do planejamento do governo para o Estado e do apoio da bancada do MDB na Assembleia ao governo”, O “menu” foim cafezinho rápido de meia hora.

Adora um like - Nem mesmo as roupas sociais impediram o prefeito de Ivinhema, Juliano Ferro (PSDB), de salvar um cavalo que era levado pela enxurrada. O chefe do Executivo registrou todo o trajeto até levar o animal para um local seguro.

O passado cobrando - A ex-vereadora de Campo Grande, Magali Picarelli e a ex-nora dela, Aline Padilha, terão que pagar mais de R$ 190 mil em multas por improbidade administrativa em caso de nepotismo. A condenação foi publicada pelo juiz da 1ª Vara de Direitos Difusos, Ariovaldo Nantes Corrêa. As rés foram denunciadas pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), durante a Operação Urutau, que investigou esquema de desvio de dinheiro público por meio de convênios com a Seleta e a Omep, em dezembro de 2016.

Zona de conforto - A morte da menina de 2 anos, vítima de violência após 30 atendimentos em postos de saúde e de o pai ter acionado o Conselho Tutelar, fez todos os envolvidos na chamada “rede de proteção à infância” viverem o desconforto de ver os serviços questionados. Numa reunião que encheu o auditório do Ministério Público Estadual, cada um falou sobre como garantir o que a lei exige, a chamada proteção integral.

Puxão de orelha - Teve quem não gostou de ser lembrado dos episódios graves, recentes noticiados de violência. Um alvo da juíza da Infância, Katy Braun, foi o Conselho Tutelar. Ela cobrou que os conselheiros não são meros “despachantes de luxo” para pedir informações, mas têm o dever de ir a campo e se informar diante de suspeitas de violação de direito. Se o conselho se resumir a isso, não precisa existir, fulminou.

Violência política - Na comemoração dos 8 anos da Casa da Mulher Brasileira, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota), afirmou ter sofrido violência política por parte de um vereador, quando assumiu o mandato de prefeita. "Mas, vamos todas juntas combater todo e qualquer tipo de violência contra a mulher". Adriane não deu detalhes da violência e nem citou o autor.

Dramas - Durante almoço de comemoração da eleição na presidência da Assembleia, Gerson Claro contou aos presentes que ouviu um discurso de deputado novato falando "que sofreu muito em sua caminhada". O deputado Lucas de Lima comentou com Gerson: "Sofrido era a gente, que saía de madrugada para ir para rádio em Sidrolândia e tinha de dividir marmita".

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