ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 26º

Jogo Aberto

Secretário leva economia a sério até dentro de casa

Waldemar Gonçalves | 14/04/2016 06:00
Torcedor do Comercial, à direita, no meio da torcida do Operário; "gentilmente" convidado a se retirar (Foto: Marcos Ermínio)
Torcedor do Comercial, à direita, no meio da torcida do Operário; "gentilmente" convidado a se retirar (Foto: Marcos Ermínio)

Econômico – Economia é assunto levado a sério pelo secretário estadual de Administração, Carlos Alberto de Assis. Ao falar como conseguiu, no governo estadual, diminuir o tamanho de muitas contas, revelou que seu mantra “economia, economia, economia” chegou dentro de casa. “Instalamos placa de energia solar lá em casa e tivemos redução na conta de luz”, comemorou.

“R” no nome – Sobre as eleições deste ano, Carlos Alberto garante que o PSDB vem forte na disputa pela Prefeitura de Campo Grande. Não revela quem é o candidato, mas garante que tem “R” no nome. Detalhe: letra presente no nome de dois pré-candidatos, a vice-governadora, Rose Modesto, e o secretário de Governo, Eduardo Riedel, além do próprio Carlos Alberto.

Blitz dos vereadores – Parece que o Legislativo Municipal tomou gosto em fiscalizar o Executivo. Vereadores já cogitam, inclusive, que o projeto Câmara Comunitária nos bairros prossiga somente com as “visitas surpresa” a unidades e obras, dispensando a abertura em escolas e o aviso prévio informando à Prefeitura os locais a serem visitados. Assim, não há tempo de maquiar nada, nem enviar equipe da Secretaria de Educação para instruir o discurso das diretoras.

Serpentário – A Câmara Comunitária não conseguiu vistoriar a obra de um posto de saúde no Jardim Presidente, uma vez que o portão estava trancado. Mas, o vereador Roberto Durães (PSC) conseguiu imaginar o que havia no meio do mato que tomava a obra. Onça, jaguatirica, aranha e cobras eram alguns dos bichos que ele previa encontrar. “Isso aqui é um serpentário”, dizia aos presentes.

Achei o mosquito – Na obra seguinte, Durães continuou à caça aos bichos e andou bastante, até encontrar criadouros de larvas do Aedes aegypti. Apesar da surpresa, não era difícil imaginar que no meio de tanto lixo haveria foco do transmissor da dengue. Para os moradores, longe de ser surpresa.

Conte conosco, Bernal – Os vereadores dizem que esperam, ainda para a atual gestão, de Alcides Bernal (PP), a conclusão de obras municipais quase prontas. Questionado se darão apoio político para ajudar o Executivo nesta tarefa, Francisco Telles (PSB) é enfático. “Se o prefeito mandar projeto para terminar essas obras a gente aprova amanhã. É só mandar que aprovamos em cima da hora”.

Birra política – Para Chiquinho, as obras pararam na gestão de Bernal porque vieram da gestão do ex-prefeito Nelson Trad Filho (PTB). “O que falta mesmo é vontade política, porque tem a digital do Nelsinho aqui. Daí, a mistura de birra política e má vontade faz com que aconteça isso”.

Intruso – Torcedor foi com a camiseta do Comercial em um jogo do arquirrival Operário, contra o Ivinhema, no Estádio Jacques da Luz, e ficou justamente no meio da torcida organizada do Galo. A “folga” durou apenas o primeiro tempo, após ele ter sido “gentilmente” convidado a deixar o estádio.

Papai Noel, não – O deputado estadual Amarildo Cruz (PT) foi à tribuna da Assembleia Legislativa ontem para falar do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Ironizou a oposição ao dizer que, se ela for cassada, muitos esperam que no outro dia o sol seja diferente no Brasil, que as coisas melhorem de uma hora pra outra e ainda acreditam que vai haver um efeito dominó para cassar outros políticos. “Não acredito em Papai Noel, não vai ser assim, esse discurso não é verdadeiro e nem é sério”.

Reconstrução – Já Zé Teixeira (DEM) comentou que certamente não vai se abrir um sol extraordinário, até porque antes disso houve um vendaval e um tsunami e vai precisar se construir o país de novo. “A presidente deve pagar o preço pela sua incapacidade e inoperância, se não conseguir 172 votos para se livrar do processo é porque realmente não tem como continuar no governo”.

(com a redação)

Nos siga no Google Notícias