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“Tempestade em copo sem água”, diz Tebet sobre “sumiço”

Anahi Zurutuza e Jéssica Benitez | 14/12/2022 06:00
Simone Tebet em breve entrevista na chegada ao CCBB, em Brasília (DF), nesta terça-feira, dia 13. (Foto: Reprodução)
Simone Tebet em breve entrevista na chegada ao CCBB, em Brasília (DF), nesta terça-feira, dia 13. (Foto: Reprodução)

Repercussão – Após a ausência de Simone Tebet (MDB-MS) na cerimônia de diplomação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamar a atenção, o presidente eleito se lembrou da “companheira” ao abrir discurso na tarde desta terça-feira (13). Lula participou de evento de conclusão dos trabalhos da transição de governo e disse que era um dia para agradecimentos. “Quero agradecer às pessoas que votaram em mim no primeiro turno, às pessoas que votaram no segundo. Quero agradecer nossa companheira Simone Tebet, que teve papel importante na campanha”.

Clima – Circula nos bastidores que Simone enfrenta resistência de uma ala do PT. O grupo teme entregar a ela o Ministério do Desenvolvimento Social, pasta estratégica, por ser responsável pelo programa Bolsa Família, e a ausência da senadora na diplomação poderia ter sido sinal de que o clima entre ela e o presidente eleito azedou. Fontes de colunistas como Igor Gadelha e Guilherme Amado, do site Metrópoles, afirmam que apesar do distanciamento, não há “climão” entre Lula e a parlamentar. Ela optou apenas por realizar as reuniões da equipe que coordena na transição por videoconferência para otimizar o tempo.

Minimizou – Ao chegar ao CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), na tarde de ontem, Simone, que segundo a assessoria de imprensa estava em compromisso no Mato Grosso do Sul, na segunda-feira (12), minimizou. “Não façam tempestade com copo vazio de água. Estão vendo fantasmas onde não existe. Acho que só a imprensa que sentiu saudade de mim”, declarou, arrancando risos dos jornalistas.

Registro – O deputado federal Fábio Trad (PSD) também participou do evento em Brasília e registrou nas redes sociais. “Entregando o relatório do Grupo de Transição na área de Justiça e Segurança Pública ao presidente eleito e diplomado Luiz Inácio Lula da Silva”, legendou o vídeo publicado.

Escaldante – Assim como pobre, a imprensa não tem paz. Nunca ninguém se lembra do conforto de jornalista na hora de trabalhar. Nessa terça-feira (13), dia do governador eleito, Eduardo Riedel (PSDB), anunciar parte do secretariado, repórteres, fotógrafos e cinegrafistas enfrentaram uma sauna de cerca meia hora.

Cercadinho – O evento ocorreu no Receptivo do Governo Estadual, dentro do Parque do Prosa, nos altos da Mato Grosso. Mesmo cercado de árvores, o lugar estava super abafado e o cerimonial responsável pela organização só liberou uma muretinha, do lado de fora do prédio, para os jornalistas esperarem, transpirando.

Porta na cara – Quando Riedel chegou para a entrevista e tudo parecia melhorar, o ar-condicionado não deu conta. Até o governador eleito suou tanto que a franja grudou na testa. Além do calorão, o cerimonial também fez questão de blindar políticos que estavam no local, como Eduardo Rocha (MDB). Foi a repórter tentar uma entrevista, para fecharem a porta na cara da jornalista.

Baldeação – Se já não fosse o bastante, os profissionais da imprensa eram barrados já na portaria, onde eram obrigados a deixar os veículos – cerca de mil metros até o prédio do receptivo – e trocar por uma van, que fez, pelo menos, três viagens para transportar as equipes dos veículos de comunicação.

Comilança – Em ritmo de despedidas, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) está com a agenda lotada de festas. Na segunda-feira à noite o jantar foi com os secretários e no sábado, 17, o churrasco, é com os funcionários da Governadoria.

Critérios – Convidado, na semana passada, pelo governador eleito Eduardo Riedel, para assumir a secretaria estadual de Saúde, o médico Ricardo Ayache (PSB), presidente da Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul – Cassems – recusou. O deputado federal reeleito e também médico, Luiz Ovando (PP), é cotado para o lugar.

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