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União demora 7 meses para lançar campanha contra fogo

Por Jhefferson Gamarra, Gabriela Couto e Anahi Zurutuza | 31/07/2024 06:00
Fogo no Pantanal de Corumbá registrado em abril (Foto: Arquivo)
Fogo no Pantanal de Corumbá registrado em abril (Foto: Arquivo)
Sem timing - Em meio à mais grave temporada de incêndios da história do Pantanal, com 897.225 hectares queimados desde 1º de janeiro, o governo inicia uma campanha de conscientização sobre a proibição do uso de fogo. Com 679.225 hectares devastados apenas em Mato Grosso do Sul, a aprovação da campanha publicitária — que inclui spots de rádio, inserções na televisão, posts nas redes sociais e outdoors veio tarde. O problema é que a equipe demorou sete meses após o início das queimadas para aprontar o material.

No hype – O defensor público Rodrigo Stochiero não perdeu tempo e aproveitou o “hype” da foto icônica de Gabriel Medina no ar para lançar meme jurídico nas redes sociais. “Quando o réu pede para falar no meio da apresentação das teses defensivas”, diz a legenda que mostra o defensor com cara de poucos amigos, sendo “interrompido” por Medina com o dedo em riste.

Serra do Amolar - O Pantanal sul-mato-grossense estará no foco nacional nesta semana. Primeiro, por conta da visita de Lula nesta quarta-feira a Corumbá. Depois de 11 anos sem pisar na Cidade Branca, ele volta para liberar dinheiro para projeto contra incêndios florestais.

Na telinha - Mas o holofote para esses lados do Pantanal não para por aí. O bioma também será tema do próximo Globo Repórter, na sexta-feira (2). A Serra do Amolar, em Corumbá , será mostrada para o Brasil, bem como o trabalho do IHP (Instituto Homem Pantaneiro).

Em alta - O setor florestal está em um novo ciclo de investimentos, previsto para alcançar R$ 90 bilhões em produção até 2028, impulsionado pelos recordes de exportação e receita em 2022 e 2023. O aumento do consumo está sendo puxado por segmentos como papéis para fins sanitários, pisos, painéis e embalagens, influenciado por mudanças de hábitos como compras on-line e delivery de alimentos.

Bom para MS - A Suzano, uma das maiores do setor, está investindo R$ 22,2 bilhões para ampliar em 20% a produção de celulose de eucalipto em Ribas do Rio Pardo, além de alocar R$ 3,3 bilhões em terras e florestas em 2024, incluindo a aquisição de 70 mil hectares aqui em Mato Grosso do Sul.

Troca de cadeiras - Logo depois de passar por Mato Grosso do Sul, o ministro do STJ e Corregedor Nacional de Justiça, Luiz Felipe Salomão, assumiu posto na Academia Líbano-Brasileira de Letras. Ele ocupa agora a cadeira que já pertenceu ao ex-senador e ex-ministro Ramez Tebet,  sul-mato-grossense de destaque da colônia libanesa no Brasil. O conselheiro federal da OAB e ex-presidente da OAB-MS, Mansour Karmouche, participou da posse e ficou emocionado pela "coincidência" de ver o amigo ocupar o mesmo lugar que um dia foi de Ramez.

Conservador - O Movimento Juntos por MS realiza neste sábado (3) a primeira conferência do projeto "Desperte e Governe - Manifesto" e espera reunir 2 mil pessoas no Ondara Palace. O encontro conservador e de direita terá a presença do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e do influenciador Maicon Sulivan, conhecido como "Black Power do Bolsonaro". Voltado para o público cristão, os temas  abordados não fogem à regra: família, religião, educação, mídia, cidadania e política.

Por outro lado...  - O lançamento do Movimento Mulheres Conservadoras previsto para o dia 12 de agosto foi adiado para novembro, ainda sem data confirmada. A justificativa está nas eleições municipais que ocorrem em outubro. Michelle Bolsonaro era uma das presenças confirmadas.

Não pode - O TCE-MS jogou por terra licitação de R$ 1,4 milhão aberta pela Prefeitura de Deodápolis para comprar materiais gráficos. O Tribunal de Contas encontrou, pelo menos 3 erros graves: ausência de justificativas e técnicas adequadas no estudo técnico preliminar, falta de estimativas de preços e documentação de suporte na pesquisa de preço.
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