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Vereador provoca "ira" dos médicos

Marta Ferreira | 19/04/2018 06:00

“Inconveniente” – O Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul classificou dessa forma a declaração Valdir Gomes (PP) sobre o trabalho nas unidades públicas de saúde. Valdir, como publicou a coluna de segunda-feira, disse que os profissionais “fazem o que querem”.

Não é assim – Para o Sindicato, “o vereador fez um juízo de valor extremamente depreciativo e eminentemente errado da categoria, sugerindo que os servidores não trabalham ou pouco trabalham de forma injustificada”. O texto prossegue dizendo que o parlamentar desconhece a a realidade da saúde da Capital.

Cobrança – Além disso, o Sindicato pede em sua nota “respeito e reconhecimento à categoria. Sugere, ainda, que o vereador use a tribuna para “legislar, fiscalizar o Executivo, propor e cobrar soluções”.

Apoio – Depois da aprovação do "Dia do cabelo crespo", proposta por Amarildo Cruz (PT) outros parlamentares saíram em defesa da ideia. Dois deles usaram exemplos pessoais para dizer que o bullying é uma situação real ao longo de vida e tem que ser combatido.

Nós também – Além do colega de partido João Grandão, o tucano Maurício Picarelli comentou as situações porque passam as pessoas com cabelos crespos. Segundo eles, as piores fases são na infância e adolescência, justamente quando a personalidade está se consolidando.

Mudança - Na onda dos colegas de partido, o deputado federal Zeca do PT incluiu Lula no nome, em protesto pela prisão do ex-presidente. Zeca, segundo a coluna apurou, também seguiu a solicitação de outros petistas pedindo que o nome fosse alterado na Câmara Federal, mas por enquanto o pedido não foi aceito.

Sem alteração – Vander Loubet, o outro deputado federal do PT de MS não adotou o nome do líder petista preso, pelo menos em sua publicidade nas redes sociais. O protesto no caso dele se resume a compartilhamentos das manifestações favoráveis a Lula.

Mais vítimas - Já passa de 700 o número de queixas na plataforma Reclame Aqui sobre a empresa MinerWorld, que se anunciava como mineradora da criptomoeda bitcoin, mas que na prática, segundo as investigações, era uma pirâmide financeira. Em quase todas as queixas, investidores reclamam de ter levado calote da empresa, alvo de operação do Gaeco nesta semana.

Complemento - A decisão que autorizou buscas na empresa e na casa dos sócios foi dada em 18 de março pelo juiz David de Oliveira Gomes Filho, antes que ele saísse de férias. Não estava apontado na denúncia, mas o magistrado teve a curiosidade de pesquisar na internet e relatou que a MinerWorld chegou a criar sua propria criptomoeda, na tentativa de captar mais clientes.

Propaganda - O juiz também comentou sobre os inúmeros vídeos que é possível encontrar na internet em que o testemunho de investidores serve de convencimento para atrair mais gente para a pirâmide financeira. O magistrado citou que separou duas gravações para ilustrar como tudo funciona.

(Com Leonardo Rocha e Anahi Zurutuza)

 

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