Bem no Centro, antigo depósito vira pousada colorida para dar fôlego
Com tintas, plantas e criatividade, Veimar transformou espaço em ambiente cheio de afeto na Rua das Garças
Localizada na Rua das Garças, Centro de Campo Grande, uma pequena placa colorida em um portão azul coberto por vegetação é a fachada de uma pousada que vem se transformando aos poucos. Pelas mãos de Veimar Souza Santos, de 62 anos, as salas usadas como depósito foram recriadas e cada espaço tem se tornado ambientes cheios de afeto.
Sem luxos, a pousada é intencionalmente simples e aconchegante. Tomado por cores fortes nos muros internos, o ambiente se parece com uma mistura de casa antiga com lembranças da área rural. É bem daqueles cantinhos que vale alugar qualquer dia desses para se ter um pouco de fôlego, em meio à rotina maluca de trabalho.
Ao todo, o proprietário conseguiu criar sete quartos no espaço e conta que se prepara para construir mais dois. Com mais de uma cama em cada, há tanto opções de quartos com banheiros privados quanto de banheiros sociais.
Há cerca de três anos, quando adotou o espaço como sua casa e deu início às reformas, Veimar resolveu distribuir vegetação colorida por todos os cantos e levar um ar de paz para quem se hospedasse no Centro. Por isso, detalha que os quartos são simples e funcionais, e que os ambientes de convivência realmente trazem tranquilidade.
“Montamos o pergolado, colocamos essa mesa aqui na área externa e deixamos um bom espaço para garagem. Na cozinha e espaço em que o pessoal come usamos decorações antigas para dar essa cara de casa rústica”, explica Veimar.
Pensionato, depósito e pousada
Na família do empresário há cerca de 20 anos, a atual pousada Casa Rústica já chegou a ser um pensionato antes disso, mas por quase duas décadas perdeu o movimento em meio às suas paredes. “Minha irmã tinha uma loja de móveis antigos e usava esse espaço como depósito. Depois que ela resolveu fechar a loja, nós conversamos e eu assumi aqui para criar a pousada”, conta Veimar.
Sabendo que teria trabalho pela frente, ele detalha que nunca havia se imaginado trabalhando com hotéis, tanto que chegou a pensar em fazer do espaço uma salgaderia. Durante alguns meses, a ideia até foi colocada em prática, mas fazer das salas quartos é o que acabou ganhando.
Aos poucos fomos pintando, melhorando tudo. Essa mesa externa e os móveis que ficam no espaço de alimentação mesmo foram trazidos da loja da minha irmã. Outras coisas ela ia jogar fora também consegui pegar e dar um novo uso, diz Veimar.
Começando pela porta do refeitório, que foi trazida de demolição, e seguindo até a mesa de jantar, tudo ganhou os toques de Veimar. “Aqui não tinha porta, então trouxe essa, pintei e coloquei para combinar. E uma das mesas era uma placa de madeira com o nome da loja, que também se chamava Casa Rústica. Usei o outro lado da placa e agora é mesa”.
Antigos utensílios usados em fazendas, serrotes e até papel de parede para completar o tema mais rural foram aplicados e distribuídos pelas paredes da cozinha. Centralizando a maior parte da decoração, é ali que tanto os produtos da antiga loja quanto itens da vida do proprietário se unem.
“A gente foi arrumando aos poucos e foi ficando bonito, o pessoal gosta bastante por não parecer que é em Campo Grande. E eu gosto também”, Veimar completa.
Reservas e locação
Ao todo, a pousada conta com sete quartos, sendo que quatro deles costumam estar reservados permanentemente. Veimar explica que o espaço também funciona como pensionato, até por isso está pensando na expansão.
Ainda assim, os outros quartos podem ser reservados através do Airbnb em pesquisa com o nome Casa Rústica. Variando dependendo de cada período do ano, em nossa consulta, hoje a diária mais barata é de R$ 60 para quartos compartilhados e R$ 85 para suítes.
Confira a galeria de imagens:
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