Casal deixou SP para ter paz e agora é feliz com quintal cheio de frutas
Maurício e Ilda abraçaram a calmaria com um quintal no Vilas Boas, onde eles cultivam até abacaxi
Há 22 anos, Maurício Pedro da Silva e Ilda Madalena Schaffer da Silva saiam de São Paulo para finalmente aproveitar a aposentadoria e mudar da água para o vinho. Após passar a vida toda na correria da capital paulista, desde que vieram para Campo Grande abraçaram a calmaria em meio a um quintal cheio de frutas.
De cana-de-açúcar até abacaxi, o ferramenteiro vem plantando um pouco de tudo no pequeno pomar desde que se mudou para Mato Grosso do Sul. Orgulhoso do quintal, ele explica que nunca viveu na área rural, só sabia o que pensava para a aposentadoria.
“Fui aprendendo a plantar sozinho por aqui. Lá em São Paulo eu trabalhava com metalurgia e comecei a pensar que quando me aposentasse queria vir para cá. Já tinha vindo para Mato Grosso do Sul pescar e pensei que Campo Grande não era pequena nem grande demais, tem faculdade, tem tudo”, conta Maurício.
Com isso em mente, ele e Ilda, que já são casados há mais de 50 anos, mantiveram os planos e vieram para cá em 2000. “A gente queria ficar em paz, aproveitar a vida. Aqui nós temos um espaço bom com nossa casa e um quintal desse tamanho. Parece uma chácara no meio da cidade mesmo”.
Usando da técnica de quem trabalhou durante toda a vida em obras, Maurício alinhou as plantações e imagina diariamente em quais novas frutas serão colhidas ali. “Já tenho cana-de-açúcar, abacaxi, cambuci que trouxe de São Paulo, coco, lichia, jabuticaba, limão, laranja e mexerica”.
Completando a lista da plantação, Ilda ainda apontou que a casa tem cravo-da-índia e algumas mudas de goiaba. “Eu adoro ver e ter tudo por aqui, mas a parte de cuidar é com ele mesmo”, brinca.
Sobre a mudança de estado, ela conta que teve o mesmo pensamento que Maurício na hora de ter uma nova vida. “Em São Paulo era tudo muito diferente, não tinha nem espaço para nada. Aqui a gente tem cachorro, por exemplo, lá nem dava para ter”.
Além de poder aproveitar a própria casa, Maurício também relata que a vida fora dos portões também é completamente diferente. “Lá você sai às 7h e volta às 19h, aqui não é assim. Então nossa vida tem sido boa mesmo, a gente gosta demais”.
E, realizada com a companhia das árvores e muitos pássaros, Ilda completa que só falta uma coisa para a lista ficar completa. “Só falta receber visita das araras, até pica-pau a gente já recebeu aqui. Mas com as plantações do Maurício, uma hora vem alguma árvore que elas gostem”, completa.
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