Em quiz com fotografias antigas de Campo Grande, quantas você acerta?
Registros compartilhados em grupo do Facebook são boa forma para relembrar e conhecer mais sobre a Capital
Em grupos que valorizam as memórias de Campo Grande, fotos antigas são compartilhadas como frequência, mas nem todo mundo consegue identificar o que os registros exibem. Pensando nisso, o Lado B decidiu selecionar algumas imagens para mostrar o quanto a Capital mudou com o passar dos anos.
Aproveitando para brincar com o tema, a ideia é que os leitores olhem a primeira imagem sem observar a legenda, ou seja, a mais antiga, e tentem adivinhar o que o espaço se tornou. Na lista de registros selecionados no grupo Anos Dourados Campo Grande - MS, há desde endereços que mudaram totalmente na Avenida Afonso Pena até edifícios mais fáceis de serem reconhecidos.
Começando por uma mudança total, na Rua da Paz com a 25 de Dezembro, Campo Grande não contou com o Fórum Cível e Criminal desde sempre. Por ali, o endereço guardava o extinto Presídio Central.
Na fotografia, o prédio do presídio ainda estava em construção e, hoje, quem passa pelo Fórum não imagina que o terreno já foi constituído por outro prédio público. Em comentários no grupo do Facebook, os integrantes ainda acrescentam que além da prisão, o espaço também possui um batalhão da Polícia Militar.
Seguindo para o próximo endereço, tão difícil quanto o primeiro, se pensarmos que o local mudou totalmente, a viagem pelo tempo segue para a Avenida Afonso Pena.
Na fachada, a fotografia exibe a identificação de “Casa da Saúde Santa Maria”. Especificamente localizada na Afonso Pena com a Rua José Antônio, a construção foi demolida em 1980.
Construída em 1938 por Alexandre Tognini, o espaço deu lugar ao edifício Solar do Pantanal, desenhado por Rubens Gil de Camilo. Sem manter nada das características antigas, o espaço foi tomado pelos longos andares do então novo prédio.
Nos mantendo na principal avenida da cidade, a próxima fotografia da lista mostra um canteiro de obras. Nesse registro é possível ver a via sendo construída, mas nada das construções mais recentes inseridas.
Como legenda na publicação do grupo, a imagem é descrita como “obras do prolongamento da Avenida Afonso Pena, o viaduto quase pronto. Sem prédios, sem shopping, sem parque”.
Apontada como registrada na década de 1980, a imagem traz lembranças de quando a cidade era menor e conservava chácaras na principal avenida. “Do lado esquerdo havia uma chácara que era alugada para festas”, relembra um dos integrantes.
Na próxima fotografia, um cercado delimita o espaço que se tornaria um dos principais pontos da cidade. Mas, na época do registro, o que existia por ali era um cemitério.
Hoje Praça Ary Coelho, o endereço na Avenida Afonso Pena com 14 de Julho chama atenção pelas mudanças. Rememorando a história, os participantes do grupo Anos Dourados comentaram sobre como o cemitério foi alterado de localização anos depois.
Já facilitando a descoberta, o próximo registro é do então Rio Hotel. Por ter mantido a construção e ter alterado apenas a destinação e uso, o edifício localizado na 14 de Julho com Marechal Cândido Mariano Rondon também é um dos destaques históricos.
Inclusive, neste ano, o Tribunal de Justiça manteve decisão para tombar o prédio que foi o primeiro de três andares da Capital. Construído em 1939, o local tem como base o movimento arquitetônico Art Déco, introduzido no Brasil durante os primeiros anos do século XX.
E, para finalizar a viagem pelo tempo em Campo Grande, o último registro mostra prédios antigos com a marca da então rua João Pessoa.
Hoje, a via já não se chama mais Rua João Pessoa, mas sim 14 de Julho. Na fotografia, o espaço capturado fica localizado entre a Dom Aquino e Marechal Rondon. Dando dicas de como era o passado, os integrantes do grupo pontuam que um dos edifícios da rua era o Francisco Giordano, que abrigava as Casas Pernambucanas.
Agora, depois de tentar adivinhar sobre os locais, nos conte sobre memórias envolvendo a cidade e os registros. Participe em nossas redes sociais.
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