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Arquitetura

No Tijuca, cada móvel é uma viagem no tempo na casa estilo clássica

Claudimeire garimpou cada objeto durante anos para transformar a decoração de sua casa no estilo clássico de séculos passados

Lucas Mamédio | 03/01/2021 07:22
Claudmeire em uma de suas salas (Foto: Henrique Kawaminami)
Claudmeire em uma de suas salas (Foto: Henrique Kawaminami)

Entrar na casa de Claumeire é viajar no tempo. A pérola "escondida" no bairro Jardim Tijuca nos remete aos períodos provençais e clássicos com uma decoração feita aos poucos, de forma meticulosa.

Claudimeire Nogueira Vieira é servidora pública da justiça de Mato Grosso do Sul e conta que sempre gostou desse tipo de coração. Quando foi reformou sua casa, logo tratou de começar a empreitada para dar sua cara à decoração.

"Já havia um bom tempo que queria fazer a reforma na casa. Mas não queria uma decoração comum, sem personalidade. Acho que o lugar em que a gente mora, tem que ter a cara da gente. Queria uma casa que lembrasse o estilo provençal,  aquela ar mais antigo e mais clássico. No início, ficava namorando móveis e objetos na internet e em algumas lojas aqui em Campo Grande. Ia comprando e guardando na casa do meu namorado e da minha mãe porque minha casa era muito pequena".

Parte da sala de TV (Foto: Henrique Kawaminami)
Parte da sala de TV (Foto: Henrique Kawaminami)
Cama e pentiadeira do quarto de Claudimeire (Foto: Henrique Kawaminami)
Cama e pentiadeira do quarto de Claudimeire (Foto: Henrique Kawaminami)

Cada objeto tem uma histórias, foi adquirido de um lugar diferente por um meio diferente. "A mesa com as cadeiras, foi garimpada na internet e veio de Santos (SP). As poltronas que  compõem a mesa,   ganhei da minha irmã que também curte decoração. São móveis antigos, gastos pela ação do tempo e que quando restaurados, ganham uma nova cara".

Para ela, o lugar em que a gente mora deve ser aquele cantinho gostoso de ficar, aconchegante  porque que assim  dá para recarregar e baterias e estar de bem com a vida.

"Os móveis antigos  têm aquele lance de ter uma história,  de ter tido uma vida. Imaginar o quantas histórias esse móvel já 'presenciou' pra mim é  maravilhoso,  porque a gente sente que aquela peça tem alma, vida,  personalidade".

Vista da sala de TV para outra sala (Foto: Henrique Kawaminami)
Vista da sala de TV para outra sala (Foto: Henrique Kawaminami)

A para chegar à quantidade móveis que ela tem hoje, demorou anos, um processo que ainda continua. "Levei uns 3-4 anos,  desde que adquiri a primeira peça.  Ficava namorando  a peça,  quando sobrava um dinheirinho corria lá na loja ou site e comprava. E assim,  fui reunindo os móveis e objetos que eu tenho em casa. Tive até que doar alguns pois não combinavam com o estilo. Como sempre tive sorte para ganhar muita coisa,  eu quis também doar aquilo que não ia usar na decoração".

Janela foi encontrada totalmente deteriorada (Foto: Henrique Kawaminami)
Janela foi encontrada totalmente deteriorada (Foto: Henrique Kawaminami)


Cristaleira e mesa para tomar um cafezinho (Foto: Henrique Kawaminami)
Cristaleira e mesa para tomar um cafezinho (Foto: Henrique Kawaminami)

A janela da casa é uma das estrelas. "Foi garimpada num desses lugares que vende coisas usadas. Vi anunciada na internet, quando cheguei lá só havia sobrado ela, a mais danificada. Levei mesmo assim e mandei restaurar. É assim,  nos lugares onde você menos espera, pode encontrar um 'pequeno tesouro'".

Para quem quiser fazer o mesmo que Claudimeire , a dica é garimpar e ter o olhar atento. "Há outras peças que foram garimpadas nesses locais onde se vende coisas usadas, muitas vezes tida como velharia, mas para quem tem um olhar mais apurado, é sempre um achado".

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Pequenos objetos de decoração também são garimpados por Claudimeire (Foto: Henrique Kawaminami)
Pequenos objetos de decoração também são garimpados por Claudimeire (Foto: Henrique Kawaminami)
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