Pintura e banco com história da avó que partiu transformaram cantinho
Proprietária mudou área externa graças à escolha da cor certa, decoração afetiva e um toque especial de verde
À primeira vista, a área externa da casa de Stephani Demczuk poderia passar despercebida. O espaço, antes branco e sem graça, transformou-se em um refúgio cheio de personalidade, memórias e aconchego. Tudo graças à escolha da cor certa, decoração afetiva e um toque especial de verde com plantas cuidadosamente dispostas.
Mas o destaque desse cantinho é, sem dúvida, um banco amarelo desgastado que carrega uma história comovente. Herdado de sua avó ucraniana, Stephani defende que ele nunca será reformado. "Muita gente me pergunta: ‘Por que você não reforma esse banco?’. Mas ele é perfeito do jeito que está. Era onde eu e minha avó tomávamos café juntas. Quando ela faleceu, eu sabia que precisava trazê-lo para minha casa. Ele é cheio de memórias boas e carrega a essência dela", explica.
Começar por fora: a decisão pouco convencional
Enquanto a maioria das pessoas prioriza a reforma da parte interna, Stephani decidiu começar pela área externa. "Eu sei que pode parecer estranho, mas começar pelo lado de fora foi uma escolha prática e emocional. Lá fora, a bagunça fica isolada, sem interferir no resto da casa. Além disso, já tinha começado a organizar o jardim e queria criar um espaço mais agradável para aproveitar", conta.
Ela também destaca que a simplicidade da reforma pesou na decisão: "Era uma área que eu conseguia transformar apenas com tinta. Os outros cômodos ainda precisam de um planejamento maior e investimentos mais altos".
O impacto da cor e o charme do marrom
A cor escolhida foi um tom de marrom suave, inspirado pela tendência de cores naturais e terrosas que ganharam popularidade nos últimos anos. "Queria algo que se conectasse com o ambiente e destacasse as plantas. Pensei em verde, mas não teria o contraste que eu queria. O marrom trouxe essa sensação de natureza, aconchego e rusticidade", explica.
A escolha foi certeira. O marrom realçou a madeira do quiosque e deu uma vibe campestre ao espaço, um contraste transformador para o azulejo antigo e a pintura branca sem graça que dominavam a área antes.
Plantas e decoração afetiva
O toque final ficou por conta das plantas e das memórias. "Acho que o impacto visual real vem quando você adiciona plantas. Parece que o espaço ganha vida, fica mais alegre e acolhedor", descreve Stephani. O banco amarelo, com suas marcas do tempo, tornou-se o ponto focal da decoração afetiva.
Outro truque utilizado foi a pintura de azulejos, uma solução prática e econômica que ela recomenda: "Nem todo mundo sabe que dá para pintar azulejo com tinta específica. É uma alternativa ótima para transformar ambientes sem grandes reformas".
Hoje, a área externa é o lugar favorito de Stephani na casa. "Eu comprei essa casa por causa da área externa. É meu cantinho de paz, onde eu sento para ler, ouvir os sons da natureza e relaxar. Está tudo caótico lá dentro, mas aqui é o espaço que reflete minha personalidade e onde recebo amigos para momentos especiais", diz com orgulho.
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