Sem poder receber visita, quarto de hóspede vira sala aconchegante
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A história desse ambiente tem dois momentos diferentes. A princípio, o casal mantinha o quarto de hóspedes neutro em uma casa no Jardim Itamaracá. Na época a decoração simples era para o conforto dos familiares e amigos que visitavam. Porém, quando a quarentena resultou em isolamento social e necessidade de distanciamento, a frieza se mudou para o quarto, e o espaço ganhou atenção dos donos que decidiram ocupar o ambiente de outra forma.
Com o passar dos dias dentro de casa, o psicólogo e jornalista Renato Lima, de 35 anos, foi entendendo como transformar a casa levando em conta não só a decoração, mas também o aconchego, o conforto térmico, a vivência real dentro do lar por muito mais tempo.
Por isso, sem poder receber visita, o quarto de hóspede foi se tornando o cômodo menos utilizado. “Foi ficando frio, sem cor, sem movimento. E veio a necessidade de dar uma nova utilidade a ele”.
Pela foto nem parece, mas ao conversar com o Renato você descobre muita coisa na levada “faça você mesmo”, além de um lugar para tomar coragem e reaproveitar peças abandonadas até no quintal de casa, por exemplo, um pé de máquina da década de 70 que estava enferrujado e largado, e que acabou virando estante para a televisão.
Aliás, foi essa a principal mudança. O quarto de hóspedes virou sala de TV que também pode ser usada como cantinho de descanso ou de leitura, com direito a rede e ergonomia diferente para assistir um filminho ou só relaxar naquele balanço que acalma.
A transformação ocorreu sem nenhum estilo definido. Tudo partiu de um garimpo pelas peças que Renato guardava nos armários de casa. “Eu tenho mãe, tia e avó que fazem crochê e sempre dão de presente. Eles estavam todos guardados porque eu nunca achei um local em casa para usá-los. Agora, eles viraram tapetes, toalhinhas e itens de decoração na parede, como os sousplats que engomamos com aquela receitinha de avó e pregamos na parede”.
A principal intervenção foi na parede que ganhou textura de cimento queimado. Um produto que vem pronto e de fácil aplicação, garante Renato, que investiu R$ 128,00 na lata. “Nós aplicamos em casa e levamos um dia e meio para aplicar. Também instalei painel de gesso e utilizamos fita de LED que eu já havia comprado”.
Além dos produtos que o casal já possuía em casa, para fazer jus a quarentena, Renato optou por investir em alguns itens via internet e deu prioridade para o comércio local. O remo, por exemplo, que hoje compõe a decoração da parede, foi um ‘achado’ no Instagram. “É de uma loja local, bem próxima a minha casa. Descobri através das redes sociais e fiz toda a compra pelo Instagram. Além disso comprei também o sofá pela internet”.
Já o pé de máquina citado logo no início da matéria, estava armazenado e com desgaste do tempo. Mas o casal optou por um restauro breve e a utilizou como estante que, claro, vira objeto de desejo para quem adora decoração vintage. Ainda há um telefone antigo da década de 80 que é herança da família e não tinha utilidade.
Algumas peças brincam com a pegada industrial como a estante de metal montada pelo próprio casal. Por outro lado, há detalhes do estilo hipster, diz Renato, ao observar o uso de artesanatos, cores e a rede que, claro, virou ponto alto dentro da sala. “Alguns detalhes remetem ao estilo de casa de vó, mas não tem nada definido. Nossa ideia era fazer um cantinho aconchegante, com direito a planta que traz oxigênio para o lar”.
Apesar de todas as transformações, o ambiente segue extremamente híbrido. “Com o sofá cama, eu posso transformá-lo em quarto novamente quando quiser, mas sem perder o aconchego e respiro com as cores e as plantas do ambiente”, finaliza.
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