Will herdou amor por plantas da avó e hoje cultiva quintal cheio de cor
Desde criança, ele levava mudas para a casa da avó, que ensinou para ele tudo que sabia
Com a avó, Wilson Flávio da Rosa, de 39 anos, aprendeu muito sobre as plantas e todos os cuidados que elas precisam. Natural de Corumbá, a 428 km de Campo Grande, ele percorria as ruas da cidade para levar mudas à casa da dona Albertina Eunice e ajudar a deixar o jardim mais colorido. Há 15 anos, ele perdeu a avó, porém o amor pela natureza e jardinagem continuaram.
Morador do Bairro Nova Lima, o dono da floricultura Empório das Flores criou na residência um quintal repleto de flores e árvores que têm muita história. Além de decorar o jardim, ele também fez questão de deixar o interior da casa com plantas de diversos tipos. Apaixonado por isso, ele comenta que esses detalhes dão brilho para qualquer lugar. “Você pode ter a casa mais simples do mundo, mas se tiver um jardim, fica a mais linda do mundo”, afirma.
Will, como gosta de ser chamado, relata que a admiração dele com a natureza começou na casa de Albertina. “O quintal era aquele de vó, tudo virava canteiro, era bem de interior e eu subia e brincava no pé de manga. Não era grande, mas tinha um detalhe em cada canto. Na porta, tinha uma árvore que eu achava lindo, então, tudo vai me lembrando dela”, expõe.
Naquele tempo, ele gostava de deixar o quintal da avó ainda mais cheio de vida. Em razão aos anos que passou colhendo mudas, o floricultor não perdeu esse costume, que tomou proporções maiores. Durante as viagens, Will relata que pega tudo que encontra pelo caminho. “Eu encho o carro de galhos, pedras, plantas e trago tudo", destaca.
Em casa, Wilson tem mais de 20 espécies de plantas, sendo algumas delas: caladium; trepadeira sete léguas; buquê de noiva; palmeira rabo de raposa; samambaia; amora, jabuticaba; acácia chuva de ouro; tumbérgia; primavera amarela e espada de santa helena.
Ele expõe que determinadas flores o lembram da mulher que, há 15 anos, se despediu da vida. “Acácia chuva de ouro tinha nas portas dela e a gente arrancava as vagens e ela brigava. A gente arrancava para brincar com a semente de dentro, mas eu ela ainda deixava pegar, porque depois eu cuidava”, fala.
A maioria das plantas encontradas no imóvel foram compradas, porém os dois pergolados foram feitos por ele, assim como os artesanatos de símbolos que decoram a varanda. Em fase de reformas, a expectativa é que, em breve, toda a extensão da casa esteja repleta de plantas do teto ao chão.
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