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Artes

Após 20 anos na mesma profissão, Keila recomeçou com miçangas

Durante a pandemia, ela viu no artesanato uma forma de continuar trabalhando

Por Jéssica Fernandes | 06/01/2024 09:14
Par de brincos no formato de arara vermelha é uma das produções da artesã. (Foto: Arquivo pessoal)
Par de brincos no formato de arara vermelha é uma das produções da artesã. (Foto: Arquivo pessoal)

Nas mãos de Keila Moraes Liborio, de 51 anos, as peças coloridas de miçangas viram colares e brincos com desenhos diferentes. Flores, aves e figuras conhecidas como Frida Kahlo são inspirações que a artesã tem para criar os acessórios,

Nem sempre Keila dedicou tempo para criar as peças que hoje fazem sucesso no Instagram. Antes de se dedicar à produção artesanal e comercializar os produtos, ela trabalhou durante duas décadas como técnica em prótese dentária.

Ela comenta que foi durante o tempo da pandemia que precisou repensar na carreira e sair do Rio de Janeiro. “Me vi obrigada a voltar para minha cidade que é Dourados. Com tudo fechado e sem poder trabalhar, comecei no artesanato, primeiro comecei com o crochê fazendo tapete , mas só pra passar o tempo mesmo”, conta.

Nas feiras, Keila expõe o trabalhoa artesanal que começou na pandemia. (Foto: Arquivo pessoal)
Nas feiras, Keila expõe o trabalhoa artesanal que começou na pandemia. (Foto: Arquivo pessoal)

Com o tempo, a artesã buscou outros tipos de trabalhos manuais e foi assim que adquiriu um curso para aprender a fazer miçangas. Na época, ela estava participando de feiras e percebeu que valia a pena investir nesse tipo de artesanato.

“Então depois dos tapetes, vieram os brincos, o crochê e fui me aperfeiçoando até chegar nas miçangas. Foi nas feiras que vi que não tinha ninguém que fazia acessórios de miçangas. As minhas são todas de vidro e importadas”, explica.

Arara vermelha, arara azul, melancia, símbolo do yin e yang, cogumelos, gatos, girassóis e borboletas são algumas das inspirações que viram brincos graças ao trabalho dela. Os produtos, que podem ser personalizados, variam de R$ 20 a R$ 100 reais.

Apesar de ser de Dourados, ela expõe os produtos em feiras culturais de Campo Grande, como a do Bosque da Paz que acontece no terceiro domingo do mês no Bairro Carandá Bosque.

Quem quiser conhecer o trabalho, o perfil no Instagram é @keilaliborioatelie

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