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Artes

Bárbara quer oferecer 'refúgio' com cadernos personalizados

Diretora de arte começou a vender o produto para que pessoas tenham onde colocar sentimentos e memórias

Por Natália Olliver | 03/01/2024 07:59
Bárbara Campiteli de Almeida durante processo criativo dos cadernos (Foto: Arquivo pessoal)
Bárbara Campiteli de Almeida durante processo criativo dos cadernos (Foto: Arquivo pessoal)

“A expressão artística existe porque a vida sozinha não basta. A arte para mim é um refúgio para todas as minhas memórias. É lá onde eu deixo tudo aquilo que amei, gostei e pensei”. Foi com esse pensamento que a diretora de arte Bárbara Campiteli de Almeida transformou uma ação cotidiana em um negócio. Ela quis ilustrar e registrar as próprias ideias em papéis e hoje cria cadernos personalizados para que as pessoas façam o mesmo.

Segundo ela, os cadernos seriam o melhor amigo de cada um, onde as pessoas guardariam seus desejos, segredos e desabafos. “Um refúgio particular. Cada caderno carrega o nome de um pequeno pedaço do mundo dessas pessoas”.

A ideia surgiu após entrega do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso). A princípio, Bárbara fez um exemplar para auxiliá-la no processo criativo, mas o produto logo caiu nas graças dos amigos, que pediram que ela fizesse outros. Não demorou muito para que abrisse uma lojinha virtual e comercializa-se os produtos.

Os preços dos Sketchbook, como são chamados os cadernos produzidos por ela, são feitos para esboços ou rabiscos e variam de R$ 12 a R$ 35, capa dura, na lojinha on-line.

Sketchbook produzido pela diretora de arte (Foto: Arquivo pessoal)
Sketchbook produzido pela diretora de arte (Foto: Arquivo pessoal)

“Foi uma coisa muito boa no começo, muitas pessoas compraram. Eu comecei a ir em feirinhas para vender. Mas viver de arte é um desafio diário. Comecei a ficar com medo do que eu gosto de fazer não ser algo rentável. E isso me levou a ter dúvidas sobre minha escolha profissional e também sobre meu próprio trabalho.”

Com receio de que o trabalho perdesse o valor artístico se produzido em larga escala, hoje a diretora de arte prefere fazer pedidos exclusivos, com artes únicas. Sobre a confecção, ela explica que as últimas cinco encomendas a marcaram de alguma maneira.

“Eu sinto que dou um pedacinho meu junto com os cadernos. Mas os últimos foram os que eu mais gostei de fazer, foram os mais desafiadores, porém, os mais expressivos onde eu pude dar tempo para os desejos dos meus clientes.”

Cadernos possuem três tamanhos e diferentes gramaturas (Foto: Arquivo pessoal)
Cadernos possuem três tamanhos e diferentes gramaturas (Foto: Arquivo pessoal)

Além dos cadernos, Bárbara faz adesivos e estampas. Futuramente pensa em criar outros produtos  como ecobags e camisetas. “Estou também trabalhando em um história ilustrada onde quero imprimir e poder eu mesma encadernar".

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