Batuque, moda e arte se unem para criar Festival do Afoxé

Há 12 anos envolvida com movimentos para ressaltar as heranças de matriz africana, a pedagoga e arte educadora Rosângela Maria do Nascimento criou o Som do Afoxé como mais um projeto na área. E, neste domingo (25), as mulheres e crianças que dão vida à banda do grupo irão se unir a outros artistas e ações de gastronomia, moda sustentável e artesanato para o Espetáculo Baianá.

Para contextualizar, o projeto da professora Rô parte da música como uma ferramenta de mudanças e valorização do que foi deixado. Ao Lado B, em entrevista sobre o Som do Afoxé, ela contou sobre como esse processo da banda surgiu para perpetuar a voz do povo negro e sua cultura.

“Afoxé significa na língua Iorubá, em algumas tradições, ‘a voz que fala’, ‘aquele ou aquela que diz’. O dizer sobre o povo e a cultura africana, vivenciada e preservada pelos negros e negras trazidos na condições do continente africano para o Brasil”, descreveu a professora.

O projeto como um todo é fomentado pela Lei Paulo Gustavo e, agora, haverá a apresentação diretamente ao público com o festival.

Confira a programação:

Começando às 16h, o evento segue até 22h na Plataforma cultural. Conforme a programação, haverá exposição de peças artesanais e artísticas da cultura afro durante todo o horário.

Já a abertura de fato começará às 18h com abertura do Baianá - Mulheres e Adolescentes do Afoxé, inspirado em Luiz Gonzaga. O cronograma segue com apresentação de artistas negros das 19h às 20h, desfile e moda criativa das 20h às 20h30min.

Batuque Canta com axé dos anos 90 irá se apresentar das 20h30min às 21h30min e, para finalizar, o encerramento será das 21h30min às 22h.

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