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Artes

Projeto de arte com papelão em escola é finalista em prêmio nacional

Trabalho foi um dos 30 escolhidos entre mais de 400 inscritos de todo o Brasil

Por Thailla Torres | 11/08/2024 08:33
Projeto de arte com papelão em escola é finalista em prêmio nacional
A ação implicou na utilização de máscaras coloridas artesanais de papelão em atividades teatrais no ambiente da escola

A arte educadora Ana Paula Nogueira, de Campo Grande, foi selecionada como uma das finalistas do 25º Prêmio Arte na Escola Cidadã, na categoria Educação de Jovens e Adultos. A experiência foi desenvolvida em 2023 em conjunto com o arte educador e artista visual Maurício Cintrão.

Promovido pelo Instituto Arte na Escola há 25 anos, o Prêmio mapeia, reconhece e valoriza projetos em Arte, considerando a importância do ensino de Arte e Cultura e sua capacidade transformadora. Mais de 400 trabalhos de escolas e instituições de todo o Brasil concorreram à premiação.

O trabalho campo-grandense relatou a experiência pedagógica realizada pelos arte educadores na Associação Juliano Varela. A entidade educativa atende a pessoas com deficiência intelectual.

A ação educativa implicou na utilização de máscaras coloridas artesanais de papelão em atividades teatrais no ambiente da escola, além da confecção de máscaras pelos próprios alunos.

Projeto de arte com papelão em escola é finalista em prêmio nacional
Artista visual Mauricio Cintrão e arte educadora Ana Paula Nogueira,

Denominado “Máscaras de papelão e a sensibilização teatral entre pessoas com deficiência intelectual”, o estudo foi fundamentado em artigo homônimo assinado conjuntamente pelos arte educadores e publicado no início deste ano no e-book “Transformação, Diálogos Científicos em Educação e Literatura”, da Editora Coletivo Cine-Fórum.

A experiência aconteceu entre os meses de setembro e outubro de 2023 e envolveu cerca de 60 alunos de 5 turmas, com duas aulas semanais (40 minutos, cada). Todos os alunos são pessoas com deficiência intelectual. Os educandos têm idades entre 14 e 60 anos, matriculados na modalidade EJA, Educação de Jovens e Adultos.

“Foi uma experiência fascinante, pois os alunos aceitaram as máscaras com naturalidade e mergulharam no desafio de fazer teatro no ambiente da escola, para depois produzir suas próprias máscaras, demonstrando a eficácia desse tipo de atividade pedagógica nas aulas de Artes”, diz Maurício Cintrão, que é jornalista formado, com especialização em Arte Educação, além de artista visual e arte educador. Atualmente, ele mora em Caraguatatuba, no Litoral Norte de SP, e cursa o 7º semestre em Licenciatura em Artes Visuais na Uniasselvi.

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