Sol descobriu novo sentido para a vida com as mandalas 'intuitivas'
No período da pandemia, ela começou a fazer para desestressar e agora trabalha vendendo peças coloridas
Antes de começar a fazer mandalas, Solange de Lima Cavalheiro, de 40 anos, nunca tinha pintado um pano de prato. O lado artístico surgiu durante o início da pandemia e, nos últimos anos, as mandalas dominaram a vida dela. Em casa, Sol cria as peças personalizadas que variam de cores, tamanhos e estilos.
Com a visão de que essa forma de arte faz bem para quem cria e quem a recebe, a artista vê o mandala como um presente que o universo mandou. Na época que começou a fazer, ela conta que estava preocupada e angustiada, pois sempre trabalhou com vendas diretas e o negócio não ia bem devido a crise do coronavírus. Autônoma, ela viu o lucro do negócio cair de R$ 3 mil para R$ 600 e não sabia como reverter o cenário.
“Sentada em minha sala pensando, olhei para a mandala linda que ganhei da querida Miska. Aí pensei: bem que eu poderia tentar desenhar uma e pintar para desestressar. Então fiz e adorei”, recorda.
A partir desse dia, Sol correu atrás para comprar tintas e fazer mais uma peça. Sem pensar que isso viria a ser um dos melhores negócios que teve, ela deu continuidade ao hobby pintando mandalas no estilo livre. Assim como começou na arte, ela explica que também foi sem querer que fez a primeira venda.
“Postei [a mandala] e uma amiga de Santa Catarina pediu para que vendesse para ela. Conversamos e vendi. Então fiz outra, vendi também, Daí em diante surgiram encomendas e não parei mais graças a Deus”, afirma.
Hoje, Sol cria mandalas em pontilhismo dando liberdade a criatividade. Sem esboços, a artista explica que simplesmente deixa as coisas fluírem. “São mandalas intuitivas, então vou criando conforme vou pintando. Não tenho exatamente um planejamento, elas simplesmente acontecem”, diz.
O único ponto que ela define é a cartela de cores e é na base dos pontos e ‘puxadinhos’ que a peça cria forma. A maioria das mandalas é feita por encomenda, por isso, são todas únicas e seguem a preferência de quem as pediu. “Cada mandala tem a essência de quem é o dono dela”, destaca Sol.
A pronta entrega, a empreendedora tem algumas mandalas disponíveis e chaveiros inspirados em madalas. Os modelos, conforme a artista, ficam à disposição caso haja urgência da pessoa para presentear outra.
Desde a pandemia, Sol viu as mandalas chegarem à Dinamarca, Irlanda, Estados Unidos, Paraguai, além de Bahia, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. “É muito gostoso ver seu trabalho indo para fora, dá uma sensação de reconhecimento. Um orgulho”, pontua.
Quem quiser acompanhar, o perfil no Instagram é @mandalas.da.sol
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