Após 14 anos de espera, ‘paraíso’ de ONG é viver sonho em sede própria

Há 14 anos, o Instituto Maná do Céu para os Povos aguarda ter sua sede própria e, para alavancar a ideia de poder viver os sonhos em um espaço permanente, a equipe tem se mobilizado para fazer um pouco de tudo. De vender frango assado até buscar por apadrinhamento, tudo vale ao imaginar as paredes levantadas.

Localizado no Jardim Canguru, região do Anhanduizinho, o instituto atende 135 crianças e adolescentes. E, neste ano, a conquista de recursos tem sido intensificada em virtude da construção da nova sede.

Presidente da organização, Carla Rodrigues explica que parte do sonho já começou a ser construído desde que o Maná recebeu um terreno na região. “O sonho da sede própria é antiga. Na verdade, desde a fundação do Maná a gente sonha em ter um espaço nosso para não pagarmos aluguel e conseguirmos investir esse custo em outras coisas”.

Ela detalha que inicialmente, quando a atuação começou na Rua Caraíba, o espaço alugado era menor do que o atual. “Ficamos por um ano e conseguimos alugar um local maior. Porém, nosso sonho de ter nosso espaço próprio persiste. Nos foi cedido um terreno e iniciamos a construção de nossa sede em junho do ano passado”.

Apesar de já terem se passado mais de 12 meses, a presidente comenta que a falta de recursos faz com que a conclusão não tenha sido alcançada. Até agora, a cozinha, banheiros, refeitórios e salas estão sendo sonhadas, mas aguardam pela parte prática da história.

No caminho, além da falta de renda para investir, outro problema tem sido furtos de estrutura e materiais de construção “ Nós já fomos furtados cinco vezes o nosso padrão, as nossas telhas, os nossos materiais de construção. Todo o dinheiro que precisamos investir é um recurso perdido dessa forma, não conseguimos ainda levar adiante a construção da sede”.

Por isso, neste mês, diversas ações estão sendo desenvolvidas para arrecadar os valores necessários. Indo desde venda de frango assado e bolo de pote até a conquista de novos padrinhos, tudo faz parte da luta.

Neste fim de semana, uma primeira ação se envolveu com a venda dos alimentos e realização de um bazar. E, durante as próximas semanas, novas ações devem ser colocadas em ação.

“Com a venda dos frangos, com o bazar e essa nova frente de sustentabilidade da instituição, a gente quer conseguir voltar, retomar na verdade a construção da nossa sede”, pontua Carla.

Hoje, além do atendimento das crianças e adolescentes em contraturno escolar, o instituto também oferece curso de marketing digital para jovens e adultos, além de realizar a Feira Solidária para doação de alimentos.

Mais informações sobre como ajudar na construção da nova sede ou colaborar com o instituto de forma geral pode ser consultada através do perfil no Instagram @ongmanadoceu.

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